Nesta quinta-feira (27), novas acusações direcionadas ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foram apresentadas pelo procurador especial Jack Smith no caso sobre os documentos confidenciais da Casa Branca que foram encontrados em sua casa no estado da Flórida.
De acordo com informações divulgadas por oficiais, Trump, que já enfrenta 37 acusações, foi alvo de denúncias sobre tentar atrapalhar o acesso de investigadores às imagens das câmeras da casa em Mar-a-Lago, na Flórida. Além do ex-presidente, seu assessor, Walt Nauta, e o funcionário de manutenção da casa, Carlos de Oliveira, também foram incluídos no caso.
Um dos porta-vozes de Trump negou as novas acusações e afirmou que é apenas mais uma tentativa desesperada do governo Biden em importunar o ex-presidente e aqueles ao seu redor na tentativa de influenciar nas eleições de 2024.
Trump também foi alvo de acusações que diziam que ele havia guardado um documento secreto sobre planos dos Estados Unidos para atacar o Irã. A acusação afirmou que o norte-americano entregou o documento ao governo federal no dia 17 de janeiro de 2022, marcado como ultrassecreto e não aprovado para exibição de estrangeiros.
Em agosto do ano passado, o FBI fez uma busca no escritório e no depósito de Trump e encontrou cerca de 100 documentos. O Departamento de Justiça disse ao tribunal que acredita que “documentos governamentais provavelmente foram ocultados e removidos do depósito”.
No mês passado, Trump e Nauta – que enfrentou, em maio do ano passado, acusações por ter movido as caixas com os documentos após o Departamento de Justiça emitir a primeira intimação no caso contra Trump – se declararam inocentes das acusações.
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