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Haddad volta a defender taxação de investimento dos “super-ricos”

Em uma entrevista ao portal Metrópoles, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reiterou seu apoio à tributação de fundos fechados, também conhecidos como “fundos dos super-ricos”. A proposta em questão visa aplicar o “come-cotas” a esses fundos, conforme sugerido pelo Ministério da Fazenda. Leia também: Faria Lima está inquieta com a decisão de Haddad de […]

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Imagem: Agência Brasil

Em uma entrevista ao portal Metrópoles, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reiterou seu apoio à tributação de fundos fechados, também conhecidos como “fundos dos super-ricos”. A proposta em questão visa aplicar o “come-cotas” a esses fundos, conforme sugerido pelo Ministério da Fazenda.

Leia também: Faria Lima está inquieta com a decisão de Haddad de taxar investimentos “dos super-ricos” – O Cafezinho

“Estamos falando de 2,4 mil fundos (fechados) que envolvem patrimônio de R$ 800 bilhões”, informou Haddad. “É uma legislação anacrônica, que não faz sentido nenhum. Não estamos querendo tomar nada de ninguém, é cobrar rendimento desse fundo, como qualquer trabalhador paga imposto de renda”, defendeu.

O ministro enfatizou que a medida visa corrigir uma espécie de “jabuti” tributário na legislação brasileira, que impacta apenas um grupo específico. “Não tem sentido uma pessoa que tem R$ 300 milhões de patrimônio rendendo – ou juros, ou aluguéis, ou dividendos – estar num paraíso fiscal só dela. O Brasil criou uma espécie de conta paradisíaca para essas 2 mil famílias”.

Em relação à tributação de offshores, o ministro expressou o desejo de que a medida provisória já encaminhada ao Congresso seja aprovada. No entanto, ele mencionou que há espaço para aprimoramentos no texto.

“Vai ter melhorias, já colhemos 19 sugestões, para não ter litigiosidade. Foi amplamente debatida no sistema financeiro e (alterações) vão ser acolhidas pelo relator”.

Todas as medidas mencionadas têm o objetivo de aumentar a arrecadação e tornar possível a realização da promessa de zerar o déficit primário do governo central no próximo ano, que está vinculada ao novo arcabouço fiscal.

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Rhyan de Meira

Rhyan de Meira é estudante de jornalismo na Universidade Federal Fluminense. Ele está participando de uma pesquisa sobre a ditadura militar, escreve sobre política, economia, é apaixonado por samba e faz a cobertura do carnaval carioca. Instagram: @rhyandemeira

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Comentários

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Paulo

26/07/2023 - 22h33

O problema inicial já é definir os “super ricos”. Taxar os grandes empresários é matar o empreendedorismo. Que paguem o IR na medida de seus ganhos, e já tá de bom tamanho. Já somos socialistas demais…Não há sociedade que progrida sob tais influxos…

Xiru

26/07/2023 - 18h40

Pobre no orçamento e rico no imposto de renda.Salve o tardio porém bem vindo Estado de bem estar social -Desenvolvimentista a caminho.


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