O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que o homicídio da vereadora Marielle Franco é uma consequência de uma “cultura do ódio” que deve ser enfrentada e combatida.
Nesta segunda-feira, a Polícia Federal (PF) realizou uma nova operação e prendeu um suspeito de envolvimento no crime que resultou no assassinato da vereadora Marielle Franco e também do motorista Anderson Gomes.
De acordo com o ministro, hoje ocorreu um progresso significativo em relação a essa “temática terrível”. Ele revelou que houve uma delação premiada e que, nas próximas semanas, as provas coletadas e os resultados das buscas e apreensões realizadas nesta segunda-feira levarão a novos avanços na investigação.
“A esperança é que tudo isso vai resultar em novos passos. Eu diria que hoje uma fase importante foi encerrada”.
O ministro ressaltou que a “cultura do ódio” está profundamente enraizada na internet. Ele argumentou que uma maneira de evitar novos casos como esse é avançar na regulamentação das redes sociais.
“A internet é um espaço fundamental para a sociedade, mas não há dúvida que é preciso fechar os caminhos do mal exatamente para que outras tragédias como essas não se produzam no Brasil.”
As declarações do ministro foram proferidas durante a abertura do debate intitulado “E agora, Brasil?”, realizado em conjunto pelos jornais O GLOBO e Valor Econômico, com o patrocínio do Sistema Comércio através da CNC, do Sesc, do Senac e de suas federações.
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