Durante a coletiva de imprensa, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), revelou na manhã desta segunda-feira, 24, que a prisão do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o ‘Suel’, na Operação Élpis ocorreu após a delação premiada de Élcio Queiroz.
O ministro declarou que com a prisão de Suel, a fase de investigação em relação aos envolvidos na execução do assassinato da vereadora Marielle Franco chegou ao fim. A partir de agora, o foco principal será a identificação dos mandantes do crime.
“Temos a conclusão de uma fase na investigação, com a confirmação de tudo que aconteceu na execução do crime. Certos detalhes sobre os quais pairavam dúvidas, com a delação essas dúvidas se acham removidas. Há convergência entre a narrativa do Élcio em relação a outros aspectos que já se encontravam de posse da polícia” disse o ministro.
“O senhor Élcio narra a dinâmica do crime, a participação dele próprio e do Ronie Lessa, e aponta o Maxwell e outras pessoas como co-partícipes desse evento criminoso no Rio de Janeiro. A partir daí as instituições envolvidas terão os elementos necessários ao prosseguimento da investigação”, explica.
“Não há de forma alguma a afirmação de que a investigação se acha concluída. Pelo contrário. Há um avanço, uma espécie de mudança de patamar da investigação. A investigação agora se conclui do patamar da investigação e há elementos para um novo patamar, a investigação dos mandantes do crime”, esclarece Dino.
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