O Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, está preparando para esta terça-feira, 25, o anúncio de investimentos na ordem de R$ 727 milhões na Zona Franca de Manaus, de acordo com informações obtidas pela Coluna do Estadão. Essa iniciativa representa uma agenda positiva do vice-presidente em meio a uma semana na qual são esperadas negociações envolvendo mudanças na Esplanada dos Ministérios para acomodar o Centrão no governo Lula.
Alckmin presidirá a próxima reunião do Conselho de Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus, durante a qual serão analisados 42 projetos industriais, de serviços e agropecuários. A expectativa é que esses investimentos resultem na criação de mais de mil empregos e alcancem um faturamento projetado de R$ 4,2 bilhões. Além disso, no evento será firmado um Contrato de Gestão do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA).
Dos 42 projetos em pauta, 35 são industriais e de serviços, enquanto sete estão relacionados ao setor agropecuário. Durante a reunião, Alckmin também deve assinar o contrato com a nova gestora do Centro de Bionegócios da Amazônia, a Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (FUEA).
“Isso significa que o CBA terá personalidade jurídica para transformar as riquezas da nova biodiversidade e produtos industriais, com geração de emprego e renda para a nossa região”, comenta o presidente da Suframa, Bosco Saraiva.
PSB defende permanência de Alckmin Embora a atuação de Geraldo Alckmin no MIDIC seja bem avaliada por seus colegas, estuda-se a possibilidade de retirá-lo do cargo, a fim de acomodar Márcio França, atual ministro de Portos e Aeroportos e correligionário do vice-presidente. O PSB resiste a essa possibilidade.
Ao mesmo tempo, Alckmin tem reforçado suas agendas em São Paulo, Estado que governou entre 2001 e 2006 e de 2011 a 2018. Isso tem gerado expectativas sobre uma possível candidatura ao governo em 2026.
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