Descoberta de 240.000 anos atrás revela práticas funerárias complexas dos nossos antigos parentes humanos
Você sabia que nem sempre fomos a única espécie de hominídeos eretos na Terra? Uma nova descoberta feita recentemente mostra como nossos antigos parentes humanos eram semelhantes a nós. O Homo naledi, descoberto em 2015 por cientistas sul-africanos, tinha apenas 1,5 metro de altura e cerca de 45 quilos, mas surpreendentemente, praticava técnicas sofisticadas de sepultamento.
A descoberta foi amplamente divulgada no mês passado por publicações científicas e capturada em filme para um novo documentário emocionante chamado “Unknown: Cave of Bones”, disponível na Netflix a partir do dia 17 de julho. O paleoantropólogo e explorador da National Geographic, Lee Berger, liderou a equipe que atravessou as minúsculas câmaras da caverna para chegar a uma coleção de ossos que remonta a pelo menos 240.000 anos.
A equipe trabalhou para entender se o que descobriram é uma tumba deliberada, o que o tornaria o cemitério mais antigo do mundo. O documentário mostra Berger e sua equipe questionando se o que eles descobriram muda o que significa ser humano e se nossos grandes cérebros – o centro de nossa inteligência e, sem dúvida, nossa humanidade – nos tornam tão excepcionais quanto pensávamos.
Apesar de seus cérebros comparativamente menores, o Homo naledi parecia praticar técnicas sofisticadas de sepultamento, algo há muito considerado exclusivo dos humanos. Essa descoberta é importante porque nos ajuda a entender melhor a evolução dos hominídeos eretos e como eles se comportavam em relação à morte.
O documentário “Unknown: Cave of Bones” é uma oportunidade única para aprendermos mais sobre nossos antigos parentes humanos e como eles se relacionavam com a morte. A descoberta do Homo naledi nos mostra que nossos antepassados eram mais complexos do que imaginávamos e que ainda há muito a ser descoberto sobre a evolução humana.
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