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Dólar se aproxima da mínima do ano, registrando R$ 4,78

Em um contexto de expectativas sobre as taxas de juros no Brasil e no exterior, o dólar registrou uma queda para abaixo de R$ 4,80 e voltou a se aproximar da menor cotação do ano. Nesse cenário, o mercado de câmbio apresentou otimismo, mas esse sentimento não se refletiu na bolsa de valores, que caiu […]

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Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

Em um contexto de expectativas sobre as taxas de juros no Brasil e no exterior, o dólar registrou uma queda para abaixo de R$ 4,80 e voltou a se aproximar da menor cotação do ano. Nesse cenário, o mercado de câmbio apresentou otimismo, mas esse sentimento não se refletiu na bolsa de valores, que caiu pelo segundo dia consecutivo.

O dólar comercial encerrou o dia de negociações desta quarta-feira (19) com uma cotação de R$ 4,786, apresentando uma queda de R$ 0,023 (-0,48%). Apesar de ter iniciado o dia em leve alta, a moeda inverteu o movimento e passou a cair após a abertura do mercado norte-americano, encerrando próxima da mínima do dia.

Em uma sequência de quedas após três dias de alta, o dólar se aproxima do menor valor registrado no ano, que aconteceu em 26 de junho, quando a divisa encerrou vendida a R$ 4,767. No mês, o dólar acumula uma queda de 0,08%, e no acumulado de 2023, a desvalorização é de 9,36%.

Apesar da euforia no mercado cambial, o mercado de ações não teve o mesmo desempenho. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia em 117.552 pontos, apresentando uma queda de 0,25%. Durante o dia, o índice chegou a recuar 1% às 13h, mas teve uma leve recuperação durante a tarde, sem, no entanto, reverter a queda.

As movimentações do mercado foram influenciadas por fatores tanto domésticos quanto externos. Mesmo com a possibilidade de o Banco Central (BC) reduzir a Taxa Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em agosto, os juros brasileiros ainda se mantêm altos e continuam a atrair investimentos estrangeiros.

No cenário internacional, a divulgação de índices de inflação inferiores ao esperado nos Estados Unidos e em outras economias avançadas reduz a pressão para que os Bancos Centrais desses países aumentem as taxas de juros. Na próxima semana, o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) tomará uma decisão sobre os juros da maior economia do mundo, e o mercado aposta em um aumento de 0,25 ponto percentual, o que marcaria o fim do ciclo de alta iniciado em 2022.

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Ruann Lima

Paraibano e Estudante de Jornalismo na UFF

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