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General dos EUA: “Contraofensiva ucraniana está ‘longe de ser um fracasso”

Sputnik – É muito cedo para considerar a contraofensiva ucraniana um fracasso porque muitos combates ainda estão por vir, já que Kiev avança mais devagar do que o previsto contra defesas russas bem preparadas, disse o chefe do Estado-Maior Conjunto, Mark Milley, nesta terça-feira (18). “Isso [a contraofensiva] está longe de ser um fracasso, na minha […]

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REPRODUÇÃO/YOUTUBE

Sputnik – É muito cedo para considerar a contraofensiva ucraniana um fracasso porque muitos combates ainda estão por vir, já que Kiev avança mais devagar do que o previsto contra defesas russas bem preparadas, disse o chefe do Estado-Maior Conjunto, Mark Milley, nesta terça-feira (18).

“Isso [a contraofensiva] está longe de ser um fracasso, na minha opinião. Acho que é muito cedo para fazer esse tipo de chamada. Acho que ainda falta muito combate e vou ficar com o que dissemos antes: isso vai ser longo, vai ser difícil, vai ser sangrento”, disse Milley durante uma coletiva de imprensa.

De acordo com Milley, os campos minados, e não o poder aéreo russo, representam o maior problema para os ucranianos no momento. Os ucranianos ainda têm uma quantidade significativa de poder de combate restante e estão preservando-o, abrindo caminho lentamente através de todos os campos minados montados pelos russos, acrescentou Milley.

A Ucrânia lançou sua contraofensiva muito antecipada no início de junho, após vários atrasos. O Ministério da Defesa da Rússia disse que as tropas ucranianas estão tentando avançar nas direções de Donetsk-Sul, Bakhmut e Zaporizhzhia, mas sem sucesso. Vários meios de comunicação ocidentais notaram os fracos resultados da contraofensiva de Kiev, com Volodymyr Zelensky admitindo que o progresso foi “mais lento do que o desejado”.

Levaria anos, bilhões de dólares para a Ucrânia igualar o poder aéreo russo”, diz Milley

Levaria anos e bilhões de dólares para o Ocidente ajudar a Ucrânia a igualar a frota russa de aeronaves de quarta e quinta geração, treinar pilotos ucranianos e facilitar a manutenção necessária, disse Milley.

“Dez F-16 custam $ 2 bilhões. Então, os russos têm centenas de fuselagens de quarta e quinta geração. Se eles [os ucranianos] vão tentar igualar os russos, um por um ou até dois por um, você está falando sobre um grande número de aeronaves. Isso vai levar anos para treinar os pilotos, anos para fazer a manutenção e sustentação, anos para gerar esse grau de apoio financeiro para fazer isso. Você está falando de muito mais bilhões de dólares do que já foi gerado”, disse Milley durante uma coletiva de imprensa.

Em vez de fornecer à Ucrânia aeronaves caras, Milley sugere focar nas defesas aéreas, no tipo de manobras ofensivas de armas combinadas de bloqueio e combate, ou seja, artilharia, bem como na artilharia de longo e curto alcance.

No último domingo (16), o assessor de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, disse que os Estados Unidos permitirão que seus parceiros europeus comecem a treinar pilotos ucranianos para pilotar caças F-16 e fornecer as ferramentas necessárias para esse fim, enquanto o cronograma para quando os jatos chegarão à Ucrânia ainda não está claro.

No início de julho, o Diretor de Operações do Pentágono, tenente-general Douglas Sims II, disse que as condições no campo de batalha na Ucrânia não eram “ideais” para o uso de caças F-16, uma vez que a Rússia continua a possuir capacidades de defesa aérea.

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