Ainda durante a cerimônia de relançamento do programa ‘Mais Médicos’, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou sobre o encerramento das escolas cívico-militares. O chefe de estado esclareceu que esse modelo não é obrigação do Ministério da Educação (MEC).
“Ainda ontem, o Camilo [Santana] anunciou o fim do ensino cívico-militar, porque não é obrigação do MEC [Ministério da Educação] cuidar disso. Se cada estado quiser continuar pagando, que continue, mas o MEC tem de garantir educação civil igual para todo e qualquer filho de brasileira ou brasileiro”, disse o presidente.
Vale lembrar que a decisão de encerrar o programa foi tomada na última segunda-feira, 10, pelos ministérios da Educação e da Defesa, sendo comunicada aos secretários estaduais de Educação por meio de um ofício.
O documento fala sobre o encerramento gradual do programa e a “desmobilização do pessoal das Forças Armadas lotado nas unidades educacionais vinculadas ao programa”.
É bom destacar que atualmente existem 203 escolas funcionando no modelo cívico-militar, implantado pelo governo Bolsonaro. Cerca de 192 mil alunos estão matriculados nessas escolas em 23 estados e no Distrito Federal. Cada unidade recebeu apenas R$ 1 milhão do Governo Federal para se adaptar ao modelo.
carlos
15/07/2023 - 11h36
Desculpem, gente eu fiz agora uma fala sobre o ministro dos direitos humanos e confundi com o da igualdade racial que é a eminente ministra Aniele Franco, mas no caso em questão eu estava me referindo ao ministro Silvio Almeida, mas ambos são capazes.