Em meio à cúpula da OTAN realizada em Vilnius, Lituânia, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, fez um apelo vigoroso para a rápida adesão de seu país à Aliança do Atlântico Norte. Contudo, tal pedido encontra resistências significativas dentro da organização.
No segundo e último dia de conversas entre os líderes dos estados membros, a discussão sobre a potencial integração da Ucrânia tem se mostrado acirrada. Zelensky, por sua vez, se esforça ao máximo para convencer seus aliados a acelerarem o processo de adesão de seu país à OTAN.
No entanto, as dúvidas permanecem entre os membros da Aliança. Apesar de reconhecerem a possibilidade da Ucrânia se juntar à OTAN, estes argumentam que tal passo só deve ser tomado quando as “condições apropriadas” forem atendidas. Conforme expressado pelo líder da OTAN, é “impossível admitir a Ucrânia enquanto as hostilidades continuarem”.
Tal ambiguidade é vista com descontentamento por Zelensky, que vê na indecisão uma fragilidade e acredita que tal postura serve apenas para incentivar Moscou a “prosseguir com suas ações de intimidação”. Entretanto, os membros da Aliança parecem não estar dispostos a avançar além de promessas vagas. Como afirmou um diplomata europeu: “Os aliados não querem uma terceira guerra mundial.”
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