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Ataques a professores: PT aciona PGR contra Eduardo Bolsonaro

O PT acionou a Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que atacou os professores por comparar esses profissionais a “traficantes de drogas”. O líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu (PT-PR), anunciou que protocolou a petição junto a outros parlamentares. Dirceu avaliou que a conduta de Eduardo é inaceitável no […]

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Imagem: Mauro Lopes/Fórum

O PT acionou a Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que atacou os professores por comparar esses profissionais a “traficantes de drogas”. O líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu (PT-PR), anunciou que protocolou a petição junto a outros parlamentares.

Dirceu avaliou que a conduta de Eduardo é inaceitável no momento em que escolas estão sendo atacadas. Ainda de acordo com o deputado, as falas constituem incitação à violência.

“Esse tipo de conduta desrespeitosa, intolerante e cheia de ódio não deve ter espaço na democracia. Principalmente em um momento em que sucessivas tragédias vêm vitimando comunidades escolares no Brasil”, afirmou Zeca.

“As falas do deputado em evento público ferem a dignidade humana e o pluralismo político, além de incitarem ao crime e fazerem apologia de condutas criminosas”, frisou o parlamentar. “Por isso pedimos a PGR a investigação do episódio e a adoção das medidas justas ao caso”, finalizou.

Dino confirma que Eduardo vai responder pelos ataques

O ministro da Justiça, Flávio Dino, confirmou à TV Fórum que a Polícia Federal (PF) vai abrir uma investigação para apurar a prática de dois crimes nos discursos feitos pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) durante ato pró-armamentista na tarde de ontem, na Esplanada dos Ministérios.

“Hoje pela manhã pedi ao diretor-geral da Polícia Federal que analise os discursos para verificar se houve ali o cometimento de mais crimes, mas sobretudo dois: incitação à prática criminosa e o outro se chama apologia de fato criminoso. É quando você enaltece, por exemplo, um traficante, quando enaltece o 8 de Janeiro, que já há uma definição jurídica de que foram atos criminosos e ilegais”, declarou o ministro.

Dino também falou sobre a “visão criminalizadora contra professores e a ciência” da extrema-direita e relacionou com a morte de Luiz Carlos Cancellier, então reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que cometeu suicídio após perseguição da Lava Jato.

“O extremismo ideológico de direita mata. No sentido literal. A morte simbólica, da liberdade de pensamento, já é gravíssima. Mas, quando isso é levado à enésima potência resultou exatamente nisso: uma operação que, ao criminalizar segundo o Tribunal de Contas da União, um gestor universitário conduziu a uma tragédia”, explicou.

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Comentários

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Tony

11/07/2023 - 11h37

A devastaçào que a ideologia esquerdoide faz é infinitamente superior a das drogas, isso sao os fatos que o dizem.

Sao milhoes de vitimas ainda hoje e a ideologia pregada pela maioria dos “professores” é uma praga do ensino brasileiros (que nao é por nenhuma acaso é uma porcaria)…basta olhar os resultados.


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