Nesta quarta-feira (12), está marcado o quarto depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro à Polícia Federal no contexto das investigações relacionadas ao senador Marcos do Val, do Podemos-ES.
Desde o início do ano, Bolsonaro já foi convocado em três ocasiões distintas para prestar esclarecimentos. Os temas abordados incluíram os atentados de 8 de janeiro, o caso das joias oferecidas pela Arábia Saudita e as fraudes no cartão de vacinação do ex-presidente e seus familiares.
A investigação preliminar sobre o caso Do Val foi instaurada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em fevereiro. O depoimento atual visa apurar uma suposta trama golpista articulada pelo senador e o ex-deputado Daniel Silveira, que teriam discutido o plano com Bolsonaro no final do ano passado, quando este ainda ocupava a presidência.
De acordo com as informações, a conspiração envolvia a tentativa de gravação clandestina do ministro Alexandre de Moraes, buscando induzi-lo a fazer declarações que pudessem gerar nulidades no processo eleitoral de 2022. Do Val chegou até a mencionar o uso de equipamentos do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) para captar os diálogos com o ministro do Supremo.
No mês passado, o senador Do Val foi alvo de um mandado de busca e apreensão, durante o qual um de seus celulares foi confiscado e sua conta no Twitter foi bloqueada. Agentes da Polícia Federal também realizaram buscas em seu gabinete no Senado Federal e em endereços relacionados a ele no Espírito Santo. Todas essas medidas foram autorizadas pelo ministro Moraes.
carlos
10/07/2023 - 18h18
Dois picaretas, um é um muleque de recado, que isso é obstrução de justiça o outro bum vagabundo que contribuiu para o crime de obstrução de justiça, ambos estão inclusos no mesmo artigo da lei, o diretor geral da polícia federal, nobre delegado sabe qual artigo o ex-presidente infringiu.