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Haddad dá detalhes sobre relação com Lira: ‘Política com P maiúsculo’

Durante sua participação no podcast ‘O Assunto’, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, abordou as negociações em andamento para a aprovação das medidas econômicas do governo. Ele destacou sua relação positiva com o presidente da Câmara, Arthur Lira, que demonstrou apoio público ao ex-presidente Jair Bolsonaro durante as eleições presidenciais de 2022. O ministro ainda […]

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Imagem: Sérgio Lima / Poder360

Durante sua participação no podcast ‘O Assunto’, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, abordou as negociações em andamento para a aprovação das medidas econômicas do governo. Ele destacou sua relação positiva com o presidente da Câmara, Arthur Lira, que demonstrou apoio público ao ex-presidente Jair Bolsonaro durante as eleições presidenciais de 2022.

O ministro ainda ressaltou a importância de realizar diálogos políticos com todos os líderes setoriais, visando alcançar termos favoráveis nos acordos que são prioritários para a administração governamental. A parceria entre ambos resultou em acordos favoráveis ao governo nas últimas semanas.

“Me dou muito bem com o presidente do BC, não tenho nenhum problema com ele, muito pelo contrário. Mas eu acho, sinceramente, que isso é a volta da política com P maiúsculo, para produzir os melhores resultados. Quando ela não produz os melhores resultados, ela está sendo mal feita”, declarou.

Haddad expressou seu respeito pelos poderes da Câmara dos Deputados e do Senado, revelando que desde o início da transição entre os governos Bolsonaro e Lula, ele se empenhou em garantir um processo harmonioso, inclusive surpreendendo pessoas com as quais nunca havia tido contato prévio.

“Eu nunca desrespeitei a institucionalidade da Câmara e do Senado. Eu negociei a PEC da transição, e foi quando conheci o Lira. Teve uma coisa interessante na reunião de líderes, eu falei uma coisa que chamou a atenção de pessoas que eu estava conhecendo naquele momento. Eu falei: ‘Olha não estamos discutindo aqui quem vai ganhar o campeonato. Nós estamos discutindo se vai ter campeonato. Então nós temos que tomar providências. Agora, vamos tentar harmonizar e fazer da melhor maneira possível porque nem o governo Bolsonaro teria terminado, nem o nosso teria começado do ponto de vista fiscal, se não fosse a PEC da transição, que foi inclusive encolhida no processo”, afirmou.

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