No sábado (8), o ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou que, após a conclusão do Tribunal de Contas da União (TCU) de que não houve irregularidades no programa Universidade Aberta do Brasil (UAB) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), serão investigados possíveis abusos e irregularidades na Operação Ouvidos Moucos. A operação resultou na prisão do então reitor da instituição de ensino, Luiz Carlos Cancellier, que, lamentavelmente, veio a falecer por suicídio dezessete dias depois.
Pelas redes sociais, Dino declarou: “Com base na decisão do TCU sobre as alegações contra o saudoso reitor Luiz Carlos Cancellier, da UFSC, na próxima semana irei adotar as providências cabíveis diante de possíveis abusos e irregularidades na conduta de agentes públicos federais”.
A presidente do PT, Gleisi Hoffman, também aproveitou para se pronunciar sobre a situação. “Preso, acorrentado, algemado e humilhado por uma operação nos moldes da Lava Jato, o reitor da UFSC, Luiz Carlos Cancellier, foi inocentado pelo TCU. Não houve irregularidades na universidade, Cancellier sempre foi inocente”, afirmou.
“O reitor, que se suicidou, teve sua prisão decretada pela delegada da PF, Erika Marena, endeusada no filme da Lava Jato, e foi alvo da juíza Janaina Cassol, que teve sua suspeição apontada pelo STF. Esse é mais um exemplo do mal que a turma lavajatista fez ao país, que a justiça feita dê algum conforto à família de Cancellier”, disse.
Paulo
09/07/2023 - 23h37
Que a Justiça dê a última palavra! Reservá-la a Gleisi Hoffman e ao PT é chancelar a mais atroz injustiça, fruto da vingança…