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8 de janeiro: STF abre inquérito contra deputado do PL

O deputado federal General Girão (PL-RN) será investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de incitar os atos golpistas de 8 de janeiro. A abertura do inquérito aconteceu nesta sexta-feira (7), a pedido do ministro Alexandre de Moraes e da Procuradoria-Geral da República. Durante os 60 dias de apuração, o magistrado pretende analisar se […]

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Foto: Reprodução

O deputado federal General Girão (PL-RN) será investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de incitar os atos golpistas de 8 de janeiro. A abertura do inquérito aconteceu nesta sexta-feira (7), a pedido do ministro Alexandre de Moraes e da Procuradoria-Geral da República.

Durante os 60 dias de apuração, o magistrado pretende analisar se o parlamentar praticou associação criminosa e cometeu ilegalidades contra o Estado Democrático de Direito nos ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília após a vitória do então presidente Lula.

Moraes determinou que o militar seja ouvido pela Polícia Federal, além de bloquear as postagens do bolsonarista em redes sociais. O ministro do STF pediu à PF uma apuração dos perfis do deputado para identificar possíveis publicações relacionadas ao caso, explica a Carta Capital.

A PGR, que solicitou a abertura do inquérito, apontou posts de Girão nos quais há “uma reiterada tentativa de descrédito da Justiça Eleitoral e de disseminação de notícias fraudulentas” e “fomento à animosidade das Forças Armadas contra os Poderes constituídos e de golpe de estado”.

“Necessário apurar, portanto, todos os contornos eventualmente criminosos das condutas indicadas nos autos e se as postagens do requerido tiveram influência nos atos do dia 8 de janeiro de 2023”, informou a PGR.

Não é a primeira vez que Girão é acionado para responder sobre os atos golpistas. Em abril, a Procuradoria da República no Rio Grande do Norte enviou uma ação à Justiça Federal pedindo a condenação de R$ 5 milhões em danos morais coletivos pelo incentivo a atos antidemocráticos em Natal.

Os procuradores do MPF solicitaram ao Twitter, Facebook e Instagram removessem as publicações feitas pelo bolsonarista com conteúdos de “manifestações de ódio à democracia”.

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