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Filha e genro de Celso Russomanno têm bens penhorados por suspeita de pirâmide financeira

A Justiça de São Paulo decidiu penhorar os bens de Luara Russomanno e seu marido, Bruno Queiroz, filha e genro do deputado federal Celso Russomanno, em um caso envolvendo uma suposta pirâmide financeira. A medida atende a um pedido feito pelos advogados de um engenheiro que investiu R$ 10 mil na empresa do casal, a […]

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A Justiça de São Paulo decidiu penhorar os bens de Luara Russomanno e seu marido, Bruno Queiroz, filha e genro do deputado federal Celso Russomanno, em um caso envolvendo uma suposta pirâmide financeira. A medida atende a um pedido feito pelos advogados de um engenheiro que investiu R$ 10 mil na empresa do casal, a NQZ, e busca reaver o valor investido. A defesa de Luara e Bruno confirma que existem algumas condenações cíveis, mas nega a existência de um esquema ilegal.

O processo se arrasta há dois anos, e inicialmente, a defesa buscou garantir o pagamento por meio do patrimônio da NQZ, mas não encontrou recursos nas contas da empresa. Após constatar que as contas dos sócios também estavam zeradas, foi solicitada a penhora dos bens do casal. A medida tem valor aproximado de R$ 45 mil, considerando juros e atualização monetária.

A defesa dos acusados afirmou que aguardará para ver se algo será efetivamente penhorado antes de decidir se entrará com recurso contra a decisão. Em comunicado, a defesa afirmou que existem sentenças condenatórias cíveis, mas nenhuma delas afirma a existência de um esquema de pirâmide. Além disso, destacou que diversos inquéritos policiais foram arquivados por falta de provas de crime e que os clientes buscarão ressarcir os investidores, na medida do possível.

Luara Russomanno e Bruno Queiroz enfrentam mais de cem ações no Tribunal de Justiça de São Paulo movidas por pessoas que investiram no suposto esquema de pirâmide financeira da NQZ. Em 2020, o Ministério Público Federal abriu um inquérito para investigar a empresa, que já estava envolvida em processos judiciais relacionados à prática de pirâmide financeira.

Celso Russomanno, que ficou conhecido por suas atuações em defesa dos direitos do consumidor na televisão, afirmou na época que queriam atingi-lo com problemas financeiros desse tipo e ressaltou que muitos brasileiros enfrentam situações semelhantes. A investigação federal sobre o caso está sob sigilo e está sendo conduzida pela Polícia Federal.

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Ruann Lima

Paraibano e Estudante de Jornalismo na UFF

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