O adiamento das sessões do colegiado, incluindo o depoimento de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi decidido pelo deputado Arthur Maia (União-BA), presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso responsável por investigar os eventos golpistas ocorridos em 8 de janeiro. O parlamentar definiu que tais sessões ocorrerão na semana seguinte.
A decisão foi motivada porque a Câmara dos Deputados vai realizar um “período “intensivo de trabalho “esforço concentrado” visando à aprovação da reforma tributária e demais projetos da agenda econômica até o final da semana. Todas as sessões da Câmara, inclusive as CPIs, foram canceladas.
De acordo com o comunicado emitido pela secretaria da CPMI, o testemunho de Mauro Cid foi reagendado para o dia 11 de julho, terça-feira, às 9h. Além disso, uma sessão para discutir e votar requerimentos está programada para quinta-feira, dia 13, também às 9h.
Após o recesso informal do Congresso na semana seguinte, espera-se que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) não seja aprovada dentro do prazo. Nesse caso, os prazos da CPI continuarão a ser contabilizados entre 18 e 31 de julho.
Embora ainda não tenha sido decidido se o colegiado suspenderá ou prosseguirá com suas atividades, não há impedimento para a realização de sessões.
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