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Presidente de Portugal quer o “mais rápido possível” o acordo entre UE e Mercosul

O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou apoio à aproximação entre a União Europeia e o Mercosul, com destaque ao Brasil, durante evento nesta quarta-feira (28). O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, esteve presente na cerimónia de encerramento do 11 Fórum Jurídico de Lisboa, onde Rebelo fez […]

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Vice Presidente da República Geraldo Alckmin durante Encontro com Presidente de Portugal Marcelo Rebelo de Sousa em Lisboa. Foto: Miguel Figueiredo Lopes/Presidência da República de Portugal

O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou apoio à aproximação entre a União Europeia e o Mercosul, com destaque ao Brasil, durante evento nesta quarta-feira (28).

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, esteve presente na cerimónia de encerramento do 11 Fórum Jurídico de Lisboa, onde Rebelo fez as declarações.

“É fundamental que seja celebrado um acordo entre a União Europeia e o Mercosul, e que seja celebrado o mais rápido possível. Se viável, durante a presidência espanhola da União Europeia até o fim do ano”, afirmou Rebelo.

Para o líder português, a liderança brasileira frente aos países em desenvolvimento é um importante fator para o acordo bi-lateral. Ele vê negativamente a tendência da UE em restringir suas parcerias. “Se a União Europeia perder a oportunidade, por cegueira de um país ou por razões de conjuntura, perderá a oportunidade de ter papel global no diálogo entre os grandes poderes do mundo”

O presidente cita, ainda, a falta de parceria com o continente africano, o que torna mais evidente o isolamento da Europa. “Restarão apenas Estados Unidos da América e China. Isso é ruim para nós: para o Brasil, para Portugal, para o mundo que o Brasil lidera, e para a União Europeia que Portugal integra”

Além de defender os acordos, Rebelo acredita que os países devem se unir para enfrentar problemas contemporâneos para a democracia, principalmente os potencializados com a internet – para ele, esses “novos poderes digitais” exigem respostas “trasnacionais” para, por exemplo, estudar e responder aos algoritmos de uma forma a fazer manutenção da democracia frente a um novo ambiente cercado com fake news de fácil propagação.

“Se nós escolhemos o caminho da democracia, escolhemos o caminho da dignidade da pessoa; dos direitos e das diferenças entre pessoas; do pluralismo, do diálogo e da tolerância. Isso significa salvaguardar este conjunto de valores o mais rápido e o mais amplamente possível”, acrescentou o presidente português.

Diante do tema, o vice-presidente do Brasil também discursou a respeito da comunicação digital e a necessidade de saber usá-la corretamente.”Temos os desafios do mundo à frente do mundo digital e, aí, a governança digital pode e deve permitir a liberdade de imprensa e a liberdade de expressão. Mas, ao mesmo tempo, precisa evitar fake news, desinformação, injúria, além de estabelecer as regras para esse novo momento que o mundo vai viver”, afirmou Alckmin.

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