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Brasil e Argentina estabelecem plano abrangente para revitalizar aliança estratégica

Após um período de distanciamento político durante o governo anterior, Brasil e Argentina divulgaram hoje um extenso documento com 30 capítulos e 90 ações direcionadas ao fortalecimento da aliança estratégica entre os dois países. O plano, intitulado “Programa de Ação para o Relançamento da Parceria Estratégica”, abrange diversas áreas de cooperação, como infraestrutura, transporte, financiamento […]

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Após um período de distanciamento político durante o governo anterior, Brasil e Argentina divulgaram hoje um extenso documento com 30 capítulos e 90 ações direcionadas ao fortalecimento da aliança estratégica entre os dois países. O plano, intitulado “Programa de Ação para o Relançamento da Parceria Estratégica”, abrange diversas áreas de cooperação, como infraestrutura, transporte, financiamento de exportações para o mercado argentino, defesa, energia, mineração, direitos humanos e saúde.

A divulgação do documento ocorreu após uma reunião seguida de almoço entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Alberto Fernández. Esse anúncio coincide com a celebração dos 200 anos de relações diplomáticas entre Brasil e Argentina. Durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, as relações políticas entre os dois países haviam se enfraquecido.

Entre as ações previstas no plano está a definição do futuro regime de gestão e manutenção da Ponte Santo Tomé – São Borja e seu Centro Unificado de Fronteira e Infraestruturas Conexas. Além disso, será discutido o avanço nas negociações para a construção da Ponte Internacional Porto Xavier-San Javier.

Os países também buscarão estabelecer um novo acordo bilateral de transporte marítimo e fortalecer a conectividade aérea entre Brasil e Argentina. Serão reforçadas as equipes de trabalho para promover o intercâmbio de energia, incluindo toda a região do Mercosul.

O plano inclui o financiamento de um gasoduto, denominado Néstor Kirchner, que ligará a Argentina ao estado do Rio Grande do Sul, bem como a exportação de blindados militares Guarani para a Argentina. Também serão exploradas alternativas para a venda de produtos brasileiros ao país vizinho, com suporte de crédito do BNDES.

Outras iniciativas contemplam a reativação da Comissão Binacional de Energia Nuclear (Coben) e a assinatura futura de protocolos de cooperação no campo da engenharia de reatores nucleares de pesquisa e laboratórios associados, visando facilitar a contratação de serviços técnicos especializados entre empresas brasileiras e argentinas.

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Ruann Lima

Paraibano e Estudante de Jornalismo na UFF

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Comentários

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Paulo

26/06/2023 - 21h57

Todo o “planejado” parece remeter a um dos famigerados “planos quinquenais” da extinta URSS (lembrei-me automaticamente de um professor de história, “comuna” de quatro costados, e o seu empenho apaixonado em louvar tais “planos”). Quanto planejamento, não!?


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