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Com Bolsonaro inelegível, veja a estratégia do PL

Segundo o GLOBO, com a possibilidade de o ex-presidente Jair Bolsonaro ser condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já na próxima semana, alguns de seus aliados reconheceu a situação e está planejando um cenário em que Bolsonaro atue como o principal influenciador político do partido PL, ao invés de se candidatar. Na sexta-feira, como parte […]

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Imagem: Agência Brasil

Segundo o GLOBO, com a possibilidade de o ex-presidente Jair Bolsonaro ser condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já na próxima semana, alguns de seus aliados reconheceu a situação e está planejando um cenário em que Bolsonaro atue como o principal influenciador político do partido PL, ao invés de se candidatar.

Na sexta-feira, como parte desse plano, ele compareceu a um evento de filiação de prefeitos em Porto Alegre. Na próxima segunda-feira (19), participará de uma reunião em São Paulo com o objetivo de fortalecer os quadros do partido.

A derrota na Corte já está sendo reconhecida por aliados em conversas privadas e, mesmo em declarações públicas, prevalece um tom de “virada de página”. Entre os membros do PL, o cenário mais otimista prevê três votos favoráveis entre os sete ministros, mas há também aqueles que temem uma derrota unânime.

Se o TSE decidir tornar Bolsonaro inelegível por oito anos, conforme defendido pelo Ministério Público, o partido PL intensificará a estratégia que já está em andamento, que inclui uma viagem do ex-presidente por todo o país.

No âmbito mais pragmático, o plano elaborado pelo PL enxerga Bolsonaro como um influente cabo eleitoral, em vez de um potencial candidato. O partido tem a ambição de conquistar 1.500 prefeituras, quatro vezes mais do que as atuais 360. Em relação a São Paulo, a meta é governar 150 municípios, em contraste com os atuais 83 prefeitos ou vice-prefeitos. Na capital, a aposta recai sobre o senador Marcos Pontes, após a desistência do deputado federal Ricardo Salles.

O partido possui duas principais estratégias para impulsionar seus números. A primeira é o que internamente tem sido chamado de a “palavra de Bolsonaro”, que, segundo seus apoiadores, ganhará mais força caso ele seja impedido de concorrer em eleições por uma decisão judicial, sendo rotulado como uma vítima de injustiça. A segunda estratégia é a maior parcela de financiamento público que o partido receberá, em comparação a outros partidos, devido à sua conquista da maior bancada do Congresso no ano passado.

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Rhyan de Meira

Rhyan de Meira é estudante de jornalismo na Universidade Federal Fluminense. Ele está participando de uma pesquisa sobre a ditadura militar, escreve sobre política, economia, é apaixonado por samba e faz a cobertura do carnaval carioca. Instagram: @rhyandemeira

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