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Renan Calheiros e Randolfe denunciam Marcos do Val para o conselho de ética

Os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Randolfe Rodrigues (Sem partido) protocolaram na noite desta sexta-feira (16) o senador Marcos Do Val (PODEMOS-ES) ao conselho de ética do senado federal. A alegação seria o suposto envolvimento do senador bolsonarista numa trama para obstruir as investigações envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e os fatos acerca do dia […]

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Os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Randolfe Rodrigues (Sem partido) protocolaram na noite desta sexta-feira (16) o senador Marcos Do Val (PODEMOS-ES) ao conselho de ética do senado federal.

A alegação seria o suposto envolvimento do senador bolsonarista numa trama para obstruir as investigações envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e os fatos acerca do dia 8 de janeiro. A denuncia também explica que o senador é alvo de ações no Supremo Tribunal Federal e recomenda que o Marcos do Val perca o mandato.

Leia a denuncia na íntegra clicando aqui

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Cleber Lourenço

Defensor intransigente da política, do Estado Democrático de Direito e Constituição. | Colunista n'O Cafézinho com passagens pelo Congresso em Foco, Brasil de Fato e Revista Fórum | Nas redes: @ocolunista_

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EdsonLuíz.

17/06/2023 - 16h53

Li o panfleto de Reinaldo Azevedo sobre a reclassificação da nota de crédito da economia do Brasil pela S&P.

Jornalista, Reinaldo Azevedo não é. Nem bom nem mal jornalista. Eu sou apenas leitor. Mas leitor profissional reconhece no “cheiro da tinta” quando lê um jornalista profissional. E reconhece melhor ainda quando lê escritores de panfletos escritos por ódio ou, em outra chave, quando o escritor escreve panfletos adulatórios.

O que Reinaldo Azevedo escreve são panfletos!

Por favor:: tenho diferenças seríssimas com o PT, mas não acho que o PT remunera Reinaldo Azevedo e nem acho que o PT sequer lhe encomende panfletos; não é isso. Penso que seus panfletos, inclusive, podem continuar circulando. É da democracia essa liberdade. Mas Reinaldo Azevedo, com sua mudança inexplicavel, não desperta confiança nem daqueles aos quais estiver adulando eventualmente.

Agora, especificamente neste caso da reclassificação da nota do Brasil pela agência de risco S&P, qualquer apuração jornalística séria mostra que a reclassificação se deu por mudanças estruturais na política econômica brasileira.

Foram feitas várias reformas estruturais na economia brasileira no período 2016a2018. Os efeitos destas melhoras já deveriam ter se mostrado, mas ficaram suprimidas, primeiro pela pandemia de Covid-19 e depois pela gastança de Bolsonaro, que obrigou o Banco Central a subir fortemente os juros para anular seus efeitos.

Deram resultado, as medidas do Banco Central, e a inflação, que chegou a apontar para 11% anualizada, agora ruma para perto da meta.

Parabéns Roberto Campos Neto, pelo profissionalismo e pela competência como economista. E especialmente parabéns por ter mantido a integridade e a independência como economista, que são das principais qualidades em um presidente, especialmente em um presidente de Banco Central.

O governo Bolsonaro nada ajudou no controle da inflação e o governo Lula também não, por nada ter feito na economia até agora, e o Banco Central teve que se virar sozinho para conter a inflação.

A inflação está caindo, apesar de Bolsonaro e apesar de Lula. Dependesse de Bolsonaro e de Lula e a inflação não caia:: disparava!

Demorou o controle. Está demorando. Mas o combate à inflação pelo Banco Central sem as medidas de quem realmente deve impedir que a inflação dispare, que é o presidente da república e sua Politica Fiscal, fica muito dificultada mesmo.

A inflação ficou muito tempo fora da meta, mas Roberto Campos Neto teve que dosar bem a taxa de juros para não arrebentar totalmente com a economia.
▪O Banco Central trata, por computadores bem grandes e robustos, uma quantidade dificilmente imaginável de dados e análises, do Brasil e de fora, para tomar sua decisão, que é coletiva e decidida por nove cabeças livres e independentes. A decisão sobre juros não é e não pode ser produto de vontade, como pensam Lula, Haddad (me surpreende muito essa limitação de Haddad) e boa parte do PT e seus puxadinhos.
=>Com luz nesses dados econômicos, a taxa indicada em cálculos para a inflação ser arrastada para a meta em prazo mais rápido seria de…26% !

26% a.r.r.e.b.e.t.a.r.i.a com o Brasil!!

Roberto Campos Neto esta tendo sangue-frio e vem conduzindo com muita competência essa dificuldade. Não é nada fácil ser um presidente sério de Banco Central quando o presidente da república é Bolsonaro e logo depois vem Lula.

O atual mandato de Lula nada fez de estrutural na economia até aqui. A primeira medidade estrutural na economia deste mandato de Lula será a aprovação do arcabouço fiscal que está em discussão. Os efeitos do arcabouço, quando efetivamente for implantado, só virão com o tempo e não refletem hoje nenhuma mudança estrutural pelo fato simples de o arcabouço ainda sequer existir como âncora fiscal. E, no desenho que tem, o arcabouço não acarretará nenhuma mudança que justifique reclassificação de risco da economia brasileira e nós teremos que nos fiar, nos próximos anos, mais na condução da Politica Fiscal e execução do orçamento pelos ministros Haddad e Simone que pela âncora fiscal que está encomendada.

Não é questão de ser petista ou antipetista, mas esta reclassificação de risco da agência S&P nada tem a ver com medidas tomadas pelo governo Lula, mesmo porque até agora Lula não tomou nenhuma medida na economia.

Na economia, este governo Lula ainda não começou! E mesmo se este governo Lula já houvesse começado na economia, poucos meses não seriam tempo suficiente para medidas econômicas fazerem efeito e mudarem estruturas.

*Vou fazer uma confissão:: estou quase convencido de que este governo Lula vai ficar de briguinhas entre Lira e Lula (briguinhas que valem milhões no bolso de cada um) e esse governo corre o risco de não começar na economia.

Se este governo não começar na economia, temos que nos fiar apenas em Haddad. Mas até quanto a Haddad eu já começo a ter dúvidas das possibililidades, um pouco por ele e mais por Haddad estar condicionado pelas alucinações do PT.

A âncora que surgirá com a aprovação do arcabouço só dará para fazer o feijão com arroz na economia, e mesmo assim será um feijão com arroz meio estragado. Para o Brasil ter alguma picanha vão precusar fazer aquelas irresponsabilidades que Lula e o PT fazem para se aparecer, mas que arrebetam com a economia, como arrebentaram e deu em Bolsonaro.

Irresponsabilidades ferram com os mais pobres! Lula ferrou! Lula/Dilma ferrou! Bolsonaro ferrou! Todos eles ferraram com is pibres friamente!

Mas do mesmo modo que Bolsonaro é frio humana e moralmente, Lula é frio do mesmo modo que Bolsonaro. Dilma não me parece fria, apenas é equivocada!

Alexandre Neres

17/06/2023 - 09h34

S&P desafia o complexo de vira-lata – REINALDO AZEVEDO – Folha de São Paulo – 16/06/2023

Extremistas de centro ainda são reféns da fantasia da dupla negação

Parece ter havido um misto de surpresa e decepção em certos ambientes diante da notícia de que “a agência de classificação de risco S&P Global Ratings melhorou nesta quarta (14) a perspectiva de longo prazo do Brasil de estável para positiva”, repetindo as primeiras palavras da informação publicada nesta Folha. Não é que essas pessoas sejam más e gostem de ver o país encalacrado. Nunca especulo sobre a maldade humana porque campo muito vasto. Atenho-me ao mais restrito: o dos interesses. “Então torcem para que tudo dê errado?” Não. É que previsões e antevisões, também as pessimistas, têm preço. E há, ademais, cortes que são de natureza ideológica, quase invencíveis.

Já identifiquei aqui, certa feita, um fenômeno tão nativo como nunca foi a jabuticaba (que existe mundo afora): o “extremismo de centro”. Grupos influentes da sociedade brasileira, especialmente na imprensa, viraram reféns de um candidato-fantasma que apelidei, já em 2020, de “nem-nem”: nem Lula nem Bolsonaro. E a sua feição seria então, constituída por uma dupla negação. Na origem, havia a hipótese falsa -e, pois, sem teoria possível- da “polarização”. O polo oposto da extrema-direita, representada por Bolsonaro, só poderia ser um candidato de extrema-esquerda, o que o petista, obviamente, não era.

E há, ainda hoje, quem conteste o choque dos extremos com outra quimera: a dos opostos combinados num valor comum. Assim, Bolsonaro encarnaria o populismo de direita, e Lula responderia com o de esquerda. E, enquanto isso, a razão encarnada pelos extremistas de centro, que reivindicam o ideário de um liberalismo sem contornos muito nítidos, ficaria à míngua, na sarjeta, lamentado, como num poema de Camões, “o desconcerto do mundo”. E isso, claro!, tem implicações intelectuais, existenciais e até morais e éticas. Se a grande maioria se perde nos labirintos de males “que se estreitam num abraço insano”, há o risco de o bem fugir para uma caverna, e só uma seita de iniciados teria acesso à verdade. Assim nascem os fanáticos.

Não é, como sabem, o meu ponto de vista. Ainda que levando algumas cotoveladas, porque economista não sou, entendi necessária a PEC da Transição como precondição para enterrar a era do desastre e para dar condições mínimas de gestão ao eleito nas urnas. Com menos instrumental teórico do que alguns expertos (com “x”), entendi que o arcabouço fiscal, ainda em votação, era o melhor plano dentro do possível. Não raro, as críticas mais duras ao texto partiam do princípio de que o presidente era outro, de que os eleitores eram outros, de que o Congresso era outro. Queriam o bom plano do país que não há. Os extremistas de centro cultivam, às vezes, um idealismo meio rancoroso.

Não sei se a S&P “fez o L”, mas intuo que não. É claro que ela pode estar errada sobre as virtudes do arcabouço. Mas indago com gentileza: não seria mais prudente considerar a hipótese de que seus analistas estão menos contaminados por “afetos de tristeza”, como escreveu o filósofo, e conseguem ver a realidade sem se deixar enlear por aquela bolha da dupla negação, em que se criou a bobagem da falsa polarização?

Alexandre Neres

17/06/2023 - 09h26

Randolf (sic) ? Renam Calbeiros(sic)? Senador Do Val foi eleito na Santa Catarina do Sudeste. Do Val alega ser da Swat. Do Val diz que não é político. Do Val é lavajateiro. Do Val defende o combate à corrupção. Do Val faz o jogo da extrema direita. Tirem suas próprias conclusões.

EdsonLuíz.

16/06/2023 - 21h44

Este senadorzinho, o Randolf Rodrigues, pode ser um oportunistazinho, ser muito ignorante sobre as coisas da administração pública, da economia, dos juros e do orçamento. E Randolf Rodrigues é bem maluquete. Se juntando com Renam Calbeiros então ele é um perjgo!
■Mas ele tem toda a razão em fazer uma representação contra o senador (senador?) Marcos do Val.


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