Na quarta-feira (14), a proposta de lei que penaliza a discriminação direcionada a pessoas politicamente influentes, como juízes, representantes políticos e empresários, foi aprovada pela Câmara com 252 votos favoráveis e 163 contrários. O projeto, elaborado pela deputada Dani Cunha, do partido União-RJ e filha do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, do partido Republicanos-SP, chamou a atenção principalmente pelo apoio majoritário da bancada petista ao projeto que deu quase um sexto dos votos para o PL.
Sobre o tema, a coluna procurou a deputada Camila Jara (PT-MS) que é da vice-liderança da federação Brasil da Esperança (composta por PT, PCdoB e PV), em nota a deputada explicou os votos dado pelo partido.
Segue a posição da deputada:
“Os pontos polêmicos deste projeto foram retirados. Ele não cerceia nenhuma de liberdade de expressão de cidadãos. Votamos a favor do texto substitutivo ao PL 2720/2023 por orientação da liderança do partido após o texto ter sido modificado e inseridos mecanismos de proteção para que não ocorra perseguição a pessoas politicamente expostas e por parte de instituições. Por exemplo, não se pode negar atendimento a alguém por que ela por ser parente de um desafeto político, como aconteceu com o Arthur, neto do Lula quando precisou de atendimento médico. O projeto passa então a incentivar o diálogo democrático em detrimento do ódio a classe política”.
EdsonLuíz.
16/06/2023 - 21h48
É puro corporativismo mesmo, e corporativismo feito em articulação entre gangues da qual Eduardo Cunha está em uma e Lula e petistas estão em outra, mas muiras vezes eles jogam uma partidinha de seu jogo sujo juntos.
Paulo
15/06/2023 - 21h31
“Toda” leia-se “toAda”
Paulo
15/06/2023 - 21h29
Mais uma medida baseada no puro corporativismo. Já existe legislação suficiente para coibir qualquer discriminação. A continuarmos nessa toda, chegaremos a um ponto em que tudo será criminalizado, e, ao mesmo tempo, nada…