Para Arthur Maia, a votação da Comissão é “constrangedora”. Ele afirmou que irá seguir com os requerimentos “quantas vezes for necessário”.
O presidente da CPMI do 8 de Janeiro, Arthur Maia (União-BA), repreendeu nesta quarta-feira (14) o fato de a maioria do colegiado rejeitar requerimentos de convocação de “personagens centrais” da investigação, liderada por ele.
Em publicação nas redes sociais, o deputado classificou como “constrangedoras” as votações dos parlamentares em relação a determinadas figuras políticas, que, para ele, são fundamentais para a apuração da CPMI dos atos antidemocráticos.
“Foi constrangedor ver a maioria do colegiado da CPMI do 8 de Janeiro rejeitar requerimentos de convocação de personagens centrais nessa investigação, como é o caso de Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Internacional, do Saulo Moura da Cunha, ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência, e do ministro da Justiça, Flávio Dino”, disse Maia.
“Na próxima sessão, me comprometo a pautar os requerimentos representados e o farei quantas vezes forem necessárias. Espero que possamos aprovar todos os nomes, sem distinção”, continuou. “É inaceitável ouvir apenas um lado.”
Conforme as informações da Revista Veja, o senador Sergio Moro (União-Brasil-PR) insistiu para que fosse criado um novo requerimento para convocar o ex-GSI, o general Gonçalves Dias.
A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPMI, confirmou que os primeiros depoimentos do caso serão feitos na próxima quinta-feira, dia 22. Serão ouvidos o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, o bolsonarista George Washington Sousa, que havia ameaçado explodir uma bomba em Brasília no final de 2022, e o perito Valdir Pires Dantas Filho, da Polícia Civil do DF.
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