Segundo o GLOBO, após uma década dos grandes protestos que paralisaram o Brasil em junho de 2013, a sensação predominante no Sudeste é de falta de memória ou ausência de respostas, enquanto sulistas e nordestinos têm visões deferentes dos atos.
Independentemente das opiniões atuais, verifica-se que o Sudeste é a região com maior índice de esquecimento ou falta de resposta (40%), o que é particularmente relevante, uma vez que abriga os principais centros urbanos onde ocorreram os principais protestos.
Os habitantes dos três estados da região Sul do país (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná) demonstraram maior engajamento nos protestos de junho de 2013. Um quinto (20%) dos entrevistados afirmou ter apoiado as manifestações e sentir orgulho disso, em contraste com uma taxa de 15% nas outras regiões.
Em contrapartida, os nordestinos têm um sentimento inverso. Quase metade (48%) deles declara não ter apoiado os protestos na época e, atualmente, não sente nenhum arrependimento em relação a isso (no Sudeste, a taxa é de 35%, e no Sul, 43%).
Porcentagem de quem avalia que Junho de 2013 teve consequências ‘muito negativas’:
- Norte/Centro-Oeste: 25%
- Nordeste: 30%
- Sudeste: 18%
- Sul: 21%
Por outro lado, são os nordestinos que mais acreditam que Junho de 2013 “mudou o modo como eu escolho os candidatos nas eleições”: quase um quarto da população (24%).
Porcentagem de quem avalia que Junho de 2013 mudou sua forma de escolher candidatos nas eleições:
- Norte/Centro-Oeste: 23%
- Nordeste: 24%
- Sudeste: 19%
- Sul: 21%
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