A presidente de Honduras, Xiomara Castro, está em visita oficial de seis dias à China. Ela iniciou relações diplomáticas com Pequim depois de cortar relações com Taiwan em uma tentativa de obter mais investimentos e empregos através de um acordo de livre comércio.
Xi Jinping, presidente chinês, disse que está disposto a iniciar esse acordo “o mais rápido possível”, durante a visita da presidente hondurenha. Ainda segundo o líder chinês, a China promoverá ativamente a entrada de produtos hondurenhos em seu mercado.
A China também incentivará suas empresas a participarem dos projetos de Honduras em áreas como energia, infraestrutura e telecomunicações, disse a CCTV, emissora estatal chinesa, de acordo com a Reuters, citando uma declaração conjunta entre os países.
Honduras, ao mesmo tempo que se desvincula de Taiwan, também reconhece o governo chinês como o único que representa todo o país de forma legítima, tratando a pequena nação insular como “parte inseparável do território chinês”.
Xi disse que a China apoia a “escolha independente do caminho de desenvolvimento de Honduras de acordo com suas condições nacionais” e se opõe a qualquer interferência externa nos assuntos internos do país centro-americano.
Ingresso no Banco dos Brics
Durante a viagem de Xiomara Castro à China, também houve um encontro com Dilma Rousseff, atual presidente do Banco dos Brics. No último sábado (10), a presidente hondurenha solicitou à Dilma a admissão formal de seu país na instituição. Castro busca desenvolver seu país economicamente e melhorar a qualidade de vida da sua população.
Dilma Rousseff, por sua vez, já declarou que o Banco dos Brics tem como objetivo adicionar outros países a sua rede de participantes.
O governo hondurenho afirmou que uma comissão técnica viajará até a China para “iniciar o processo” de entrada no Banco.
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