O eleitorado bolsonarista está a cada vez mais simpatizante ao atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Isso porque, segundo uma pesquisa Ipec, a aprovação de Lula aumentou entre os bolsonaristas. O governo, por sua vez, celebrou o marco.
O governo também comemorou os números, interpretando-os como uma consolidação da popularidade de Lula entre a população de baixa renda, grupo que contribuiu para sua vitória nas eleições do ano passado.
De acordo com a pesquisa Ipec, uma parte significativa dos eleitores que apoiaram Jair Bolsonaro no segundo turno agora avaliam o governo Lula como regular (33%) e ótimo ou bom (8%).
A partir do ponto de vista do governo, os eventos do dia 8 de janeiro, marcados por ações golpistas, tiveram um impacto significativo e levaram eleitores de Bolsonaro a mudar sua visão negativa do governo Lula para uma avaliação regular.
O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, destacou que o objetivo do Planalto é fortalecer a aprovação do presidente e do governo entre os segmentos que escolheram Lula no ano passado, especialmente os de baixa renda, além de conquistar o público que antes rejeitava o projeto do atual presidente, mas agora aprova suas políticas e programas.
Como exemplo, o governo está trabalhando para expandir o programa Minha Casa, Minha Vida para abranger faixas de renda entre 3 e 5 salários mínimos, e posteriormente entre 5 e 8 salários mínimos.
O plano governamental busca aumentar sua aprovação por meio da ampliação da isenção na tabela do imposto de renda e do programa de subsídios para veículos automotores, como carros, caminhões e ônibus.
“O presidente sempre compara o aumento da aprovação do governo a um chuveiro elétrico antigo, em que você sabe que vai sair água quente, mas precisa esperar um pouco”, afirmou Pimenta ao blog de Ana Flor, do G1.
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