Rodrigo Pacheco, presidente do Senado pelo PSD-MG, expressou sua expectativa pela aprovação integral da medida de reestruturação dos ministérios. A votação na Casa está prestes a começar.
“Seria muito ruim para o Brasil que se perdesse a validade dessa medida”. De acordo com Pacheco, o líder do governo Jaques Wagner (PT-BA) será o relator no plenário.
A medida foi aprovada na Câmara, gerando críticas quanto à falta de articulação política por parte do governo. Quando questionado se essa questão também existia no Senado, Pacheco respondeu que seria necessário consultar os líderes para obter uma resposta. “Obviamente que pode haver críticas à articulação política mas nada que leve a não aprovar essa medida”, afirmou Pacheco.
O Senado começará em breve a votação da medida provisória que trata da reestruturação dos ministérios do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Este é o último dia de validade do texto, e caso não seja aprovado, a configuração dos ministérios retornará ao desenho deixado por Jair Bolsonaro (PL), representando uma derrota significativa para o Palácio do Planalto.
A MP foi aprovada na madrugada pela Câmara dos Deputados, após intensas negociações e ameaças de caducidade da medida. O placar final foi de 337 votos a favor, 125 contra e uma abstenção. Após a votação, o presidente Lula ligou para o líder do governo na Câmara, José Guimarães, para celebrar a vitória. O líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), também se encontrou com o presidente durante o dia.
Apesar de algumas pastas, como o Ministério do Meio Ambiente, liderado por Marina Silva, serem afetadas pela reestruturação, o resultado foi visto com alívio pelo Palácio do Planalto, que lançou uma operação de última hora para conquistar votos na Câmara.
A Câmara, por sua vez, também garantiu a recriação da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que havia sido excluída por uma medida provisória anterior do governo. Os deputados aprovaram um destaque à MP da reestruturação ministerial para evitar a extinção da Funasa.
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