Dilma Rousseff, presidente do Banco dos Brics, expressou seu desejo de ampliar a instituição financeira e não descartou a possibilidade de considerar a implementação de uma moeda unificada entre as nações nesta terça-feira (30).
De acordo com o Uol, a ex-presidente do Brasil realizou sua primeira entrevista coletiva em Xangai, sede do banco, desde que assumiu a presidência do NDB (New Development Bank) em abril. Na semana atual, o banco realizou sua reunião anual.
Segundo Dilma, uma de suas principais metas é “expandir o alcance do banco para outras nações do Sul Global”. Ela explicou que isso é de extrema importância e será realizado em perfeita coordenação com o conselho de governadores. Ela explicou que essa expansão contribuirá para fortalecer o potencial do NDB.
A entrada no banco não implica necessariamente a adesão aos Brics, que consiste no Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. No entanto, a declaração de Dilma ocorre um dia após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defender a inclusão da Venezuela nos Brics, e enquanto nos bastidores estão sendo negociados os critérios e condições para que outros países possam se juntar ao bloco de países emergentes. A Arábia Saudita e a Argentina também estariam entre os potenciais candidatos.
“Minha principal missão é contribuir para que, primeiro, o banco se fortaleça”, explicou a brasileira. Um dos mecanismos para isso é aumentar a capacidade de levantar fundos em todos os mercados, baseado em todas as moedas – dólar, euro e nas moedas alternativas dos mercados locais. “As nossas moedas, de cada um dos países”, disse Dilma.
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