Em quase sete anos de PPI, o gás de cozinha aumentou 223,8%, na refinaria, custando R$ 108, em média, no Brasil, para o consumidor. Antes do PPI, o botijão era R$ 55
“Depois de quase sete anos assombrando o povo brasileiro, o pesadelo chega ao fim. Um dia para ser comemorado”, disse o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, aplaudindo o anúncio feito nesta terça-feira, 16, pelo presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, de nova estratégia comercial de preços dos combustíveis, em substituição ao mecanismo de preço de paridade de importação (PPI), implementado em 2016 por Michel Temer e mantido por Jair Bolsonaro.
“O governo Lula abrasileirando o preço dos combustíveis, conforme promessa de campanha. Com a nova política, o Brasil terá gás de cozinha, gasolina e diesel mais baratos, pois os custos nacionais de produção, em reais, entrarão na composição dos preços”, destaca Bacelar.
Ele explica que, com a nova política, o brasileiro deixa de pagar pelos combustíveis como se fossem importados, pois a Petrobrás, agora, não considera, apenas, a cotação do petróleo no mercado internacional e do dólar, e nem os custos de importação.
“Afinal, o Brasil é autossuficiente na produção de petróleo, a Petrobrás tem grande parque de refino e utiliza majoritariamente petróleo nacional que ela mesma produz. Assim, com a nova política, reduz-se também a volatilidade de preços ao consumidor”, diz o dirigente da FUP.
A FUP e seus sindicatos lutam desde 2016 para derrubar o PPI, que promoveu no mercado interno repasses automáticos de aumentos de preços internacionais do petróleo, variação cambial e de custos de importação. Uma política que garantiu mega lucros à Petrobras e dividendos recordes a acionistas, em detrimento de investimentos.
Durante a vigência do PPI, de 15 de outubro de 2016 até hoje, 16 de maio, o preço do botijão de gás de cozinha de 13 quilos (GLP), na refinaria (produto mais demandado pela população de baixa renda), variou 223,8%, registrando 34 altas e 14 baixas.
Enquanto isso, o barril do petróleo (em R$) subiu 61,9% no período e a inflação medida pelo IPCA/IBGE acumulou 36,6%. No mesmo período, a gasolina variou 112,7%, e o diesel, 121,5%, segundo cálculos do Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese/subseção FUP), com base em dados da Petrobrás.
Antes da existência do PPI, entre janeiro de 2003 e 14 de outubro de 2016, o preço do GLP acumulou alta de 15,5%, com dois reajustes em treze anos – período no qual o barril do petróleo no mercado internacional, também convertido em Reais (R$), variou 95,2%.
Edu
16/05/2023 - 12h33
É .uito engraçado ler o comentário do CORNO antipetista triste com notícia boa para o povo.
O CORNOIOLA antipetista não serve pra carvão nem pra estrume.
Patriotário
16/05/2023 - 11h44
choooooora, antipetista estupido
hahahahhaahahahahahhaha
Querlon
16/05/2023 - 10h58
Se os sindicatos acham algo de bom nisso é bastante preocupante…
Tony
16/05/2023 - 10h49
Qualquer petroleira do Mundo faz os proprios preços com referencia do mercado internacional por motivos obvios, menos que a estatal da Venezuela e jaja do Brasil porque eles sao mais inteligentes que os outros como os fatos demostram amplamente…
O “custo de produçào em reais” nao existe, basta olhar o preço dos carros por exemplo, de um quilo de pao ou de uma simples pizza.
Querlon
16/05/2023 - 09h58
De novo a politicalha imunda de quarta categoria nas empresas estatais…la vem mais prejuizos bilionarios…