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Lula desembarca em Portugal para discutir guerra na Ucrânia e acordos bilaterais

Sputnik – O mandatário brasileiro desembarcou em Lisboa após viagens à Argentina, Uruguai, EUA, China e Emirados Árabes Unidos, as primeiras de seu atual mandato. Lula da Silva desembarcou nesta sexta-feira (21) em Lisboa, capital de Portugal, onde discutirá temas bilaterais como o conflito na Ucrânia e o acordo comercial entre o Mercosul e a […]

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Sputnik – O mandatário brasileiro desembarcou em Lisboa após viagens à Argentina, Uruguai, EUA, China e Emirados Árabes Unidos, as primeiras de seu atual mandato.

Lula da Silva desembarcou nesta sexta-feira (21) em Lisboa, capital de Portugal, onde discutirá temas bilaterais como o conflito na Ucrânia e o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia.

Segundo o Itamaraty, a viagem se enquadra “no contexto de relançamento das relações com a Europa e com o mundo”.

A agenda do presidente brasileiro inclui, conforme escreve o G1, encontros com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro português António Costa e a participação da reunião da 13ª Cimeira Brasil-Portugal, uma cúpula bilateral retomada após sete anos, no sábado (22). Os dois governos deverão assinar ao menos 13 documentos, incluindo um acordo para equivalência de diplomas nos níveis fundamental e médio e outro para reconhecer carteiras de motorista.

No domingo (23) não há compromissos oficiais, mas na segunda-feira (24) Lula viaja para a cidade de Matosinhos, no norte de Portugal, para abertura do Fórum de Negócios Portugal-Brasil. A viagem poderia ser feita em um KC-390, um cargueiro militar fabricado pela Embraer, para incentivar a venda das aeronaves. O roteiro inclui ainda cerimônias culturais, no sábado (22) e segunda-feira (24), e uma de homenagem ao chefe de Estado brasileiro na terça-feira (25).

Também na terça-feira (25), Lula viaja para Madri, Espanha, para participar de um fórum empresarial local, podendo se encontrar nesse dia com o rei espanhol, Felipe VI. Já na quarta-feira (26) é planejado se reunir com o premiê do país, Pedro Sánchez, antes de uma cerimônia de assinatura de acordos.

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EdsonLuíz.

21/04/2023 - 12h37

Qual a posição de Portugal em relação à Ucŕânia (e, por consequência, em relação a Lula)?

A posição de Portugal em relação à Ucrânia é a mesmíssima posição dos países democráticos e progressistas de todo o mundo:: defesa intensa da autodeterminação do povo ucraniano e da soberania política e territorial da Ucrânia.

A resposta do governo de Portugal ao abuso das ditaduras corresponde ao que é exigido pelo povo português.

Definitivamente, o exercício da política pelas forças portuguesas se dá com z.e.r.o cinismo.Todos em Portugal são claramente posicionados politicamente e não tramam “campos”, jogos e alianças ideológicas incoerentes.

Tanto que, quando a ultra-esquerda (os trotskistas e outros do partido Bloco de Esquerda e os stalinistas do PCP) a esquerda moderada do Partido Socialista, fizeram uma composição para assumir o poder no lugar da direita, o bom humor português imediatamente apelidou a aliança de “geringonça”, por verem incoerência na aliança. A aliança ideologicamente incoerente funcionou por um mandato e o governo da “geringonça” foi abreviado por não conseguir conciliar suas diferenças. A eleição seguinte foi disputada coerentemente com todos separados.

Sendo bem definidos e ultra-coerentes ideologicamente, os partidos políticos portugueses se posicionam e discutem de modo franco com a sociedade seus posicionamento sobre a Ucrânia, e fundamentalmente seguem o posicionamente dos homólogos de cada força em âmbito mundial.

Em Portugal, a força de esquerda, o PS, e daí até a extrema-direita, o Partido Chega! (Veja que nome autoritário e apelativo de partido político!) defende a colaboração sem limites com a OTAN para afirmar a democracia e os valores iluministas na Ucrânia. Sabendo que só os ucranianos devem decidir sua realidade, Portugal entrega as armas que pode para a Ucrânia se defender. Faz uma semana Portugal entregou 2 tanques de guerra Leopard2A e entregaram durante todo este drama dos Ucranianos roupas para suportarem o inverno a até quase -20graus sem eletricidade, cuja infra-estrutura a Rússia destruia e destroói.

Os trotskistas portugueses e agregados do Bloco de Esquerda seguem seu movimento mundial e defendem a Ucrânia contra a Rússia. Como ranço esquerdista eles, junto ao apoio à Ucrânia, ainda pontuam sempre alguma fala anti-Estados Unidos e anti-OTAN, mas são intransigentes na defesa dos direitos da Ucrânia.

Os stalinistas portugueses destoam. Estes, a começar por Boaventura de Souza Santos (um stalinista meio envergonhado) fazem carga o dia inteiro a favor da Rússia e contra a Ucrânia, repetindo em Portugal e em seus contatos com o mundo a propaganda odiosa da Rússia do direitista Putin.

Em Portugal, e em todo país com um grau de sofisticação e civilidade política maior, “Direita” é um emblema de muitíssimo respeito. Toda a política portuguesa se dá com muita radicalidade, mas sempre com muitíssimo respeito.

Fora o PCP, todas as forças políticas se desmarcam das posições de Lula sobre a Rússia e a Ucrãnia. Observe: s.e d.e.s.m.a.r.c.a.m, não ficam fazendo jogo de esconde como aqui faz o PSOL (O Bloco de Esquerda é, em Portugal, o equivalente ao PSOL).

Para deixar que o próprio Bloco de Esquerda fale, vou colar aqui declaração de sua líder, Catarina Martins sobre a ida de Lula a Portugal. Assim, a posição dos trotskistas portugueses não fica eventualmente contaminada por indisposição que eu criei em relação a Lula por causa de sua grossa corrupção e dos seus posicionamentos contra o mundo democrático e de apoio a ditaduras ditas ‘de esquerda’ ou ditas ‘de direita’.

Nas palavras da líder dos trotsquistas portugueses::
▪” A vinda de Lula da Silva tem todo outro significado, tem a ver com o funcionamento democrático das próprias instituições no Brasil que é reposto, direitos humanos serem valorizados, até a própria entrega do prémio [Camões] a Chico Buarque que tinha ficado cancelada porque com Bolsonaro a cultura era desprezada, há uma reatar de relações normais entre Portugal e o Brasil democráticas“

Como será Lula em Portugal em relação à Ucrânia?
▪O governo português vai receber Lula e cumprir civilizada agenda diplomática, como não podia ser diferente, mas o Primeiro Ministro Antônio Costa ontem fez questão de dar uma declaração peremptória de apoio à Ucrânia e de condenação à Rússia, para não ter que fazer isso agora.

Pela coerência de posicionamento político que a direita sempre tem, daí o respeito com que conta em todo o mundo, coerência que corresponde à forte formação a que quem é politicamente à direita se obriga, e pela igual consistência ideológica e de formação de quem se declara à esquerda na Europa, e igualmente coerente com isso, o português e o europeu em geral, partidos e eleitores, não arranjam “jeitinho” para turvar ou iluminar convenientemente o que querem. Eles falam sem fazer curvas e para mostrarem claramente, sem nenhum engano, o que defendem, diferentemente do que fazem partidos e politicos daqui do Brasil.

Veja que Catarina falou que ela entende que um governo Lula retoma um governo democrático; ela não falou que Lula é democrático. É a mesma coisa que jornalistas bem preparados falam aqui, quando escrevem que “o governo Lula seguiu a institucionaliidade”, que “obedeceu a Constituição”. Nunca falaram que Lula e o PT sejam partidos que defendem a democracia. Catarina Martins deixa claro que a posição dos trotskistas é de condenação absoluta da Rússia e defesa absoluta dos direitos da Ucrânia e fez questão de dizer que a presença de Lula em Portugal “tem todo um outro significado” (para além da questão da Ucrânia). E Catarina Martins faz uma concessão retórica a setores com os quais tem contato, falando que todos deviam buscar mais a paz.

Mas fora os stalinistas portugueses, e de resto os stalinistas de todo o mundo, o restante total da política portuguesa, da extrema-esquerda à ultra-direita, defendem com força a democracia, a soberania e a autodeterminação dos povos e se posicionam radicalmente contra ditaduras. Não são como aqui, onde esse povo vive falando em ser progressista para enganar e defendem e praticam as maiores barbáries e corrupção.

A extrema-direita e a extrema-esquerda de Portugal e no resto da Europa também defendem a democracia?
▪Sim! Se integraram à democracia na Europa e não a ameaçam. Tem as exceções: os stalinista, à esquerda, e atores de direita como Marine Le Pen, que não deixam claro sua adesão à democracia. Mas também não ficam fazendo juras democráticas para enganar o eleitor e passar a imagem incoerente de que são democráricos. Fora canalhas como Boaventura, que sempre tenta dar uma enganada, mas todo mundo vê que é stalinista.

Em relação à Ucrânia Lula vai a Portugal sob uma indisposição quase completa dos portugueses. E onde Lula for em qualquer lugar democrático do mundo está carimbada a sua adesão a ditadores contra a democracia. Nunca mais vai adiantar continuarem a enganação para disfarçar aqui no Brasil, usando as cerimônias de civilidade como boa impressão. De agora em diante, tratos civilizados com Lula serão sempre apenas o que são mesmo::apenas boa educação.

Edson Luiz Pianca.
edsonmaverick@yahoo.com.br

Paulo

21/04/2023 - 11h04

Poderia dar um pulinho em Fátima e pedir perdão a Deus e a intercessão da Virgem sobre o Brasil…Mas, é um grande herege…


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