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Regras que dificultavam regularização de quilombos são revogadas

Portaria tinha sido publicada em 2022 Publicado em 06/04/2023 – 13h19 Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil – Brasília Agência Brasil — A Fundação Cultural Palmares revogou portaria de 2022, do governo Jair Bolsonaro, que tornava mais rigorosas as normas para emissão de certidões de autodefinição para comunidades quilombolas. Ao mesmo tempo, o […]

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Agência Brasil

Portaria tinha sido publicada em 2022

Publicado em 06/04/2023 – 13h19

Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Agência Brasil — A Fundação Cultural Palmares revogou portaria de 2022, do governo Jair Bolsonaro, que tornava mais rigorosas as normas para emissão de certidões de autodefinição para comunidades quilombolas. Ao mesmo tempo, o órgão ligado ao Ministério da Cultura restaurou portaria de 2007, do segundo governo Luiz Inácio Lula da Silva, que institui o Cadastro Geral de Remanescentes das Comunidades dos Quilombos, também autodenominadas Terras de Preto, Comunidades Negras, Mocambos, Quilombos, entre outros.

“Consideram-se remanescentes das comunidades dos quilombos os grupos étnicos raciais, segundo critérios de autoatribuição, com trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais específicas, com presunção de ancestralidade negra relacionada com formas de resistência à opressão histórica sofrida”, diz a portaria que volta a vigorar nesta quinta-feira (6).

A declaração de autodefinição de identidade étnica, que compõe o cadastro, é necessária para os procedimentos de identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades de quilombo. O tema é regulamentado pelo Decreto nº 4.887/2003.

A Portaria nº 75/2023, que atualiza o processo para emissão das certidões, foi publicada hoje no Diário Oficial da União. De acordo com o texto, a Fundação Cultural Palmares também instituiu um grupo de trabalho para elaborar novo ato normativo para o Cadastro Geral de Remanescente dos Quilombos e estabelecer os procedimentos para expedição da Certidão de Autodefinição na Fundação Cultural Palmares. O grupo terá duração de, no máximo, 90 dias para realização dos trabalhos, podendo ser prorrogado uma única vez.

Edição: Juliana Andrade

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EdsonLuíz.

06/04/2023 - 17h56

Muito bom!
Muito bom!
Muito bom!
Muito bom mesmo!

Quilombola é uma gente muito sofrida, que tem ligação centenária com a terra que está habitando.

Quilobola é gente que foi trazida à força em galeras putrefatas, adoecendo e morrendo pelo caminho; os mortos sendo jogados ao mar.

Não duvido de tantos, milhares talvez, que tenham sido jogados VIVOS ao mar sem fim.

Covardia! Covardia! Covardia!
De 1535 até agora, 2023, só cavardia com os Quilombolas!
Uma vezinha uma justiça:: esta!

Para comemorar, eles certamente cantarão e dançarão suas cantigas e danças. Eu gostaria de estar com eles e eu também cantaria e dançaria.


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