O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classificou a decisão do Banco Central (BC), em manter a taxa de juros em 13,75% ao ano, como “muito preocupante”. Antes do anúncio, o Governo Lula já estava fazendo altas críticas a condução de Roberto Campos Neto a frente da instituição.
“Eu considerei o comunicado muito preocupante”, disse o ministro em coletiva no Ministério da Fazenda. “O Copom chega a sinalizar até a possibilidade de uma subida da taxa de juros, que já é hoje a mais alta do mundo”, emendou.
Ainda na entrevista, Haddad citou o relatório bimestral de receitas e despesas, que foi divulgado horas antes da decisão do BC. De acordo com o ministro, relatório mostra que “nossas projeções de janeiro estão se confirmando sobre as contas públicas”.
Na nota divulgada a imprensa, o BC diz que a atual Selic “é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui os anos de 2023 e, em grau maior, de 2024”.
“Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego”, emenda.
EdsonLuíz.
24/03/2023 - 13h14
Realejo MaquiFail,
O Brasil é uma grande bagunça mesmo, realejo Maquifail! No Executivo, no Judiciário, nos legislativos, no mercadão de 210 milhões que vocês querem reduzir a uma rua. No Brasil político há mesmo muita bagunça. Não fosse tanta bagunça e os presidentes neste país não seriam Lula, Dilma, Collor, Bolsonaro, Temer.
… Muito no Brasil é uma grande bagunça misturada com incapacidade, falta de cultura, corrupção…
Você fala de processo de venda de estatais. Ok! Eu concordo com você que fazem uma bagunça quase sempre mal intencionada.
Mas muda o quê se opor à bagunça de uns ao privatizar uma empresa para garantir que a empresa continue estatal e sirva para outra bagunça, na forma de má gestão, de toma lá dá cá, de corrupção, de negociação no balcão, tudo isso típico do Centrão na política brasileira nas suas duas versões:: a versão “CentrãoPT” ou a versão “CentrãoLira/Pacheco/Kassab…” , quando não com os dois Centrões fazendo a bagunça juntos.
E com Lula sendo em parte Tchutchuca do populismo, fisiologia, corporativismo e aristocratismo do PT e em parte Lula sendo Tchutchuca da outra parte do Centrão da nossa política.
E se tiram Lula, mas voltam com Bolsonaro, não adianta nada:: continuamos com um presidente Tchutchuca e enrolado em ilegalidafes, como Lula.
Dr MacPhail
23/03/2023 - 17h15
Realejo Enroscado:
Complexidade mesmo é conseguir explicar, sem apelar a platitudes, ideias fixas, nonsense e fogos de dispersão, que o presidente do BC, atualmente um ‘AUTÔNOMO’ uniformizado cabo eleitoral do derrotado presidente candidato a reeleição, batizado, crente e pastor no mercado financeiro, investidor em paraíso fiscal, pela primeira vez, graças ao Congresso do Orçamento Secreto, é indicado por governo anterior, para exercer a presidência do BC, por dois anos, no mandato do presidente da república eleito (no caso, de oposição) para novo período de governo. Respeitar a Constituição, para que, não é mesmo?
Como também é tremenda complexidade, além Constituição a falta de respeito a lógica e aos fatos, conseguir explicar, desconsiderada a criminalidade nas alegadas pedaladas, que o golpeachment, em 2016, tirou do poder a presidente democraticamente eleita, não para:
Empossarem o plano de governo derrotado na eleição, o ‘Ponte Para o Futuro’, na figura alegórica e decorativa do vixe presidente, que botou o país no sufoco do não crescimento em que até hoje se encontra e o cabo eleitoral no BC encarregado está em mantê-lo, conforme tradição dessa ‘ilibada gente de bens e famiglia’: “Tem que manter isso, viu?”.
Votarem no Congresso do Orçamento Secreto, a toque de caixa e com a sociedade brasileira à margem, a autonomia do BC (tratada como independência) com as excrescências garantidoras dos interesses das classes dominantes, sobretudo de rentistas e patrimonialistas do estado, do mandato invadir em dois anos o mandato do novo governo eleito, considerando-se que se eleito em 2026 alguém de interesse das classes dominantes, certamente passarão a observar a excrescência que hoje os garante apitarem em governo alheio, ora ignorada, para mudarem novamente, de forma que o presidente do BC, indicado em 2025 pelo governo que não os interessa para novo mandato, até 2028, não presida-o por dois anos no mandato do governo que os interessa, caso o elejam em 2026.
“Hipocrisia, aqui me tens de regresso…”
Votarem no Congresso do Orçamento Secreto, a toque de caixa e com a sociedade brasileira à margem, as mudanças na governança das estatais, como na Petrobras, com as excrescências garantidoras das classes dominantes…, com objetivo de distribuírem quanto mais os lucros, nas bombas e nos não investimentos na empresa, aos acionistas.
Votarem no Congresso, a toque de caixa e com a sociedade brasileira à margem, as mudanças na governança das estatais, como na Eletrobrás, com as excrescências garantidoras das classes dominantes…, com o objetivo de sugarem todos os recursos para os investidores e quando sucateada, como a Light no Rio de Janeiro, devolverem ao estado para os investimentos necessários de forma que não haja interrupção dos serviços prestados a população.
Cara, deixe de ser ideia fixa ou então, vá jogar dominó na praça, fazer terapia no Casa Verde ou o diabo que o carregue em carro alegórico de Joãozinho Trinta:
“Ratos e urubus, larguem nossa fantasia!
EdsonLuíz.
23/03/2023 - 11h02
Não cabe alergias dos racionais a essa declaração do Haddad. Por ser do PT, Fernando Haddad está condicionado a dar declarações nesse sentido algumas vezes.
Mas tenho certeza de que Haddad sabe que a complexa decisão responsável de manter, aumentar ou diminuir a taxa básica de juros não se trata de vontade política, mas uma decisão tomada com a leitura e interpretação de ferramentas e instrumentos de complexidade ainda maior que a complexidade da decisão mesma.
Haddad sabe que ninguém mexeria para baixo em uma taxa de juros básica de um país que no momento não possui sequer uma âncora (arcabouço?) fiscal.