Nesta terça-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exonerou cerca de 40 militares da Coordenação de Administração do Palácio da Alvorada. Vale lembrar que após os atos terroristas de 8 de janeiro, em Brasília, o chefe do executivo prometeu fazer uma “triagem profunda” no governo.
Ainda na semana passada, Lula expressou sua desconfiança em relação a militares que ocupavam cargos auxiliares no Governo Federal.
O presidente também deixou claro que está convencido de que houve cumplicidade interna e de integrantes das forças de segurança nos ataques dos terroristas bolsonaristas contra às sedes dos Três Poderes.
“Alguém facilitou a entrada deles”, disse Lula na última quinta-feira, 12, quando falava sobre os ataques no Planalto.
Paulo
17/01/2023 - 22h10
Começou a dança das cadeiras. É normal que um governo recém-empossado modifique as diretrizes políticas do governo anterior, mormente quando foram e são adversários. Ainda mais sob esse contexto do vandalismo estapafúrdio do dia 08/01. Mas o que choca realmente nesse início de Governo Lula é o n° despropositado de ministérios…Lula deveria sinalizar em sentido oposto, ou seja, o do comedimento nos gastos. Não estamos para isso. Cada ministério criado ou extinto, ou fundido, traz consigo milhões de reais – se não bilhões – de perdas à Administração Pública, além do prejuízo ao bom andamento dos serviços públicos, seja sob a forma de alterações de cargos/funções/competências, gerando acréscimos de despesas extraordinárias com pessoal, material e logística; seja sob a forma do descontínuo administrativo. Acho que passou da hora de pensarmos em um quadro mínimo de ministérios necessários, indispensáveis, e tolher a liberdade dos novos governantes em modificar unilateralmente esse quadro, bem como de criar novos ministérios…