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Suspeito de ser o mandante do assassinato de Dom e Bruno é liberado

Suspeito de ser o mandante do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, Rubens Villar Pereira foi posto em liberdade provisória após pagar fiança de R$ 15 mil. A soltura ocorreu ontem (21) pela manhã, mas só foi divulgada hoje (22) no fim da tarde.

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Indígenas protestam em Recife após assassinato de indigenista Bruno Pereira e jornalista Dom Phillips 24/06/2022 REUTERS/Diego Nigro

Suspeito de ser o mandante do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, Rubens Villar Pereira foi posto em liberdade provisória após pagar fiança de R$ 15 mil. A soltura ocorreu ontem (21) pela manhã, mas só foi divulgada ontem (22) no fim da tarde.

Segundo a Superintendência da Polícia Federal no Amazonas, Pereira, também conhecido como Colômbia, foi para prisão domiciliar em Manaus e está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica. Por causa das dificuldades de acesso à internet no interior do estado, ele foi solto sob a condição de permanecer na capital amazonense.

Com o passaporte retido pela Polícia Federal, Colômbia não pode deixar o país. No último dia 6, a Justiça Federal no Amazonas havia concedido liberdade provisória ao suspeito. O Ministério Público Federal recorreu da decisão, mas, na última terça-feira (18), o juiz federal Fabiano Verli manteve a soltura, argumentando que o suposto mandante tem o direito de responder aos processos em liberdade.

Colômbia foi preso no início de julho, acusado de apresentar identidade falsa ao prestar depoimento na delegacia de Tabatinga (AM) sobre o homicídio de Bruno e de Dom Phillips. Na ocasião, o suspeito apresentou uma identidade colombiana com outro sobrenome, além do documento brasileiro. A Polícia Federal investiga a suspeita de que ele teria um terceiro documento, peruano.

Apontado como mandante do crime, Colômbia negou, no depoimento, qualquer envolvimento na morte do indigenista e do jornalista, que fazia reportagens para o jornal The Guardian. A Polícia Federal, no entanto, manteve a linha de investigação.

Bruno e Phillips foram mortos no início de junho, quando viajavam, de barco, pela região do Vale do Javari. Localizada próxima à fronteira brasileira com o Peru e a Colômbia, a região abriga a Terra Indígena Vale do Javari, a segunda maior do país, com mais de 8,5 milhões de hectares. A área também abriga o maior número de indígenas isolados ou de contato recente no mundo.

Ao menos oito pessoas estão sendo investigadas por possível participação no duplo assassinato e na ocultação dos cadáveres. Três dos suspeitos estão presos: Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado, Jefferson da Silva Lima e Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos.

Via: EBC

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Cleber Lourenço

Defensor intransigente da política, do Estado Democrático de Direito e Constituição. | Colunista n'O Cafézinho com passagens pelo Congresso em Foco, Brasil de Fato e Revista Fórum | Nas redes: @ocolunista_

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Fernando

24/10/2022 - 15h46

Quem pagou a fiança, ou melhor, quem forneceu a quantia de R$ 15.000,00 para “a liberdade provisória”?

EdsonLuíz.

23/10/2022 - 15h55

Espero que esse acusado, se condenado, quando for e se o for, não seja liberado e assim fique na impunidade acaso o juiz primário cometa algum erro no rito do processo.

Se ocorrer descumprimento de rito do processo pelo juiz –sei lá: o rito do processo determinar que seja usada caneta azul ou preta e o juiz usar caneta verde– eu espero:

•Que o processo seja saneado quanto ao erro do rito;
•Que o tribunal dê umas vinte canetas pretas e umas vinte azuis para o juiz descumpridor de ritos não esquecer que a caneta usada no processo tem que ser azul ou preta;
•Que condenem o juiz descumpridor a beber a tinta de uma caneta verde misturada com cafezinho, para ele aprender e nunca mais se enganar quanto ao rito do processo e usar caneta azul ou preta e nunca caneta verde;
•Mas espero também que reconheçam o esforço do juiz por ao menos ter se esforçado para conseguir punir o assassino sem ter inventado ou forjado provas e conseguido que a condenação tivesse qualidade quanto às provas e sido confirmada à unanimidade em um TRF e no STJ.

▪E assim, com o processo saneado dos erros rituais cometidos pelo juiz, que haja um novo julgamento em extrito cumprimento do devido processo legal, sem que se aproveitem dos erros apenas rituais do juiz para deixar um assassino impune, se ele realmente for o assassino, já que, com a condenação confirmada em uma turma colegiada de um TRF e outra ainda maior do STJ, e sempre à unanimidade, não restará dúvida de que ele é um assassino e não se deve usar erros apenas rituais para deixá-lo impune e continuar assassinando o meio ambiente e assassinando pessoas defensoras do meio ambiente.

Ou você é daqueles que concordam que erros rituais não devem ser saneados e os criminosos devem ficar impunes? Mesmo se você é um bolsonarista ou um lulista você acha isso: Que se erros rituais forem cometidos no procesdo os assassinos, corruptos, pedófilos, milicianos e outros bandidos devem ficar impunes?


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