O ministro da Economia, Paulo Guedes, pretende lançar um “novo marco fiscal” com objetivo de “quebrar o piso” para despesas que extrapolam o teto de gastos, especialmente no que diz respeito aos benefícios previdenciários ou atrelados ao salário mínimo. A informação é da Folha.
O plano de Guedes é apresentar o “novo marco” após uma possível reeleição de Jair Bolsonaro (PL). Ele prevê a desindexação do salário mínimo e dos benefícios previdenciários.
É bom ressaltar que esses benefícios são corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior. Isso garante a reposição da perda inflacionária para os trabalhadores que recebem até cinco salários mínimos.
Caso seja colocado em prática, o novo marco fiscal permite que os benefícios do INSS, onde a projeção de despesas para 2023 é de R$ 859,9, sejam corrigidos abaixo da inflação, além de alcançar o salário mínimo e o seguro-desemprego.
Vale lembrar que a proposta orçamentária de 2023 enviada recentemente pelo governo Bolsonaro ao Congresso Nacional não incluiu reajuste real do salário mínimo pelo quarto ano consecutivo.
Nelson
20/10/2022 - 23h41
Nenhuma surpresa. Bolsonaro governa, e vai governar se for reeleito – que Deus tenha misericórdia de nós -, apenas para os já ricos, milionários e bilionários, para concluir a implantação do projeto de destruição e desmantelamento imposto à nação a partir do golpe de Estado de 2016.
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Além de entregar, via privatizações, todo o patrimônio e riquezas pertencentes ao povo brasileiro, desmantelar todo o serviço público e o aparato estatal do país, é tarefa de Bolsonaro acabar com os direitos dos trabalhadores e do povo como um todo, com o fim de gerar um ambiente o mais favorável possível para a expansão dos lucros de alguns grandes grupos privados.
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É tarefa de Bolsonaro também sucatear a Previdência Social, até o ponto de inviabilizá-la. A medida proposta por Guedes vai nesse sentido. O objetivo é abrir amplos espaços para a expansão dos planos da previdência privada. Ou seja, garantia de lucros fabulosos para os grandes bancos por muitas décadas, talvez eternamente.
Alexandre Neres
20/10/2022 - 22h44
Meu caro Paulo, espero que esteja ciente disso e o que nos aguarda se tivermos o azar de suportar mais 4 anos de desgoverno. Não vai restar pedra sobre pedra.
carlos
20/10/2022 - 14h19
Presidente bolsonaro, o maior malandro, 4 anos praticamente não trabalha engana, querem ver o avião da comitiva de bolsonaro foi pego com drogas.
Jonathan
20/10/2022 - 10h40
Outra mentira para assustar as pessoas mais desavisadas.
Inventaram até o confisco das aposentadorias e o pior é que tem rebanhos imensos de imbecis que acreditam, é uma brincadeira sem fim com a cara dos brasileiros.
O salario minimo serviu a criar um enorme cartel de pagadores de 1 salario, legalizaram a escravidao e criaram mais uma fonte de exploraçào politica, de compra de votos legalizada prometendo dinheiro.
Nao é por acaso que as palavras que mais saem da boca suja do Pilantra Maximo sao “pobre” e “salario minimo.”
Foi o maior presente que fizeram aos empregadores na historia brasileira, certamente tem os “genios” dos sindicatos no meio que quando nao fazem nada todo mundo està no lucro e quando fazem alguam coisa fazem merda.
O estado nao consegue nem gerir as proprias de contas e quer meter o bico na dos outros ?
O salario de um empregado é uma acordo entre privados e o estado nada tem aver com isso.
Quem trabalha deve ter a faculdade e capacidades de exigir um salario digno conforme ao emprego, a qualificaçào, a produçào, ecc… e é isso que estimula a competividade e o aumento dos salarios.
Sao coisas basicas, banais, elementares…nao para o Brasil.