O ministro do STF e presidente do TSE, Alexandre de Moraes, soltou um despacho na noite desta quinta-feira, 13, onde proíbe o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) de abrir inquérito contra os institutos de pesquisas.
Vale lembrar que o órgão é subordinado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e que ambos queria investigar supostas “pesquisas fraudulentas” feita pelos institutos.
O Governo Bolsonaro acusa as empresas de formacai de cartel e “distorção” dos resultados. São nesses levantamentos que o ex-presidente Lula (PT) assume o favoritismo na disputa de 2° turno.
No despacho, Moraes diz que “ambas as determinações – MJ e CADE – são baseadas, unicamente, em presunções relacionadas à desconformidade dos resultados das urnas com o desempenho de candidatos retratados nas pesquisas, sem que exista menção a indicativos mínimos de formação do vínculo subjetivo entre os institutos apontados ou mesmo práticas de procedimentos ilícitos”.
O magistrado também lembrou que cabe somente ao TSE e a Justiça Eleitoral a fiscalização dos institutos que realizam pesquisas no Brasil.
“Tais medidas açodadas, além da incompetência dos órgãos que as proferiram e da flagrante usurpação das funções constitucionais da Justiça Eleitoral, parecem demonstrar a intenção de satisfazer a vontade eleitoral manifestada pelo chefe do Executivo e candidato a reeleição, podendo caracterizar, em tese, desvio de finalidade e abuso de poder por parte de seus subscritores”.
Roberto
14/10/2022 - 22h34
MAIS UMA VEZ ESSE VAGABUNDO ALEXANDRE DE MORAES, SE SENTINDO O DONO DO PAÍS, O QUE NOS ALEGRA É SABER, QUE EM BREVE VEREMOS ESSES VAGABUNDOS DO STF SENDO ALGEMADOS, JULGADOS E PRESOS, VEREMOS REINAR A JUSTIÇA NO BRASIL
Partagas
14/10/2022 - 12h53
Hà artigos até na imprensa estrangeira sobre as “pesquisas” de voto no Brasil.
Natalia
14/10/2022 - 11h50
Ha uma clara promisquidade entre politica e poder judiciario que chega atè nos “tribunais superiores”.
Como tudo no Brasil nao hà limites, regras…tudo vira uma palhaçada e para ver o resultado basta abrir a porta de casa e olhar pra fora.
Alexandre Neres
14/10/2022 - 12h10
Andressa, pelamor! Precisa selecionar melhor seus trolls e bots. Querer criticar incessantemente os brasileiros e seus costumes com um linguajar desses. Aff. Promisquidade dói nas vistas! Troque o corretor do Google. Assim não dá
dudu
14/10/2022 - 11h40
15 dias antes da eleiçào nao se divulga nenhuma pesquisa mais e a palhaçada ta resolvida.
Alexandre Neres
14/10/2022 - 11h29
Vivemos tempos estranhos.
Somos todos contaminados pela barbárie ao nosso redor.
A título de exemplo, eleitores do Ciro Gomes, sedizentes de centro-esquerda, defendem a criminalização dos institutos de pesquisa e que seja impedida a divulgação de pesquisas em ano eleitoral. Parece piada, mas é sintoma de uma sociedade doente.
Em meio às trevas, vezenquando alguém se porta como um fanal e ilumina o nosso caminho, como o instigante jornalista Bernardo Mello Franco, que publicou hoje n’O Globo o artigo “O capitão ladra e o governo morde”, cujo trecho replico a seguir:
“…
Enquanto o capitão ladra, a máquina do governo morde. A mando do ministro Anderson Torres, a Polícia Federal abriu inquérito para constranger e intimidar diretores de institutos. Ontem o Conselho Administrativo de Defesa Econômica instaurou outra investigação a pretexto de apurar se houve ‘conduta coordenada entre as empresas’. O presidente do Cade foi indicado pelo ministro Nogueira, que costuma se referir a ele como ‘meu menino’.
Bolsonaro só gosta de um tipo de levantamento: aquele que confirma seus desejos. Se dependesse dele, os eleitores só veriam os números do Paraná Pesquisas, que mantém contratos milionários com o governo federal e com o PL.
A cruzada contra os institutos une dois traços do bolsonarismo: a nostalgia da censura e a aposta na desinformação. O capitão gostaria de proibir a divulgação de toda pesquisa que apontasse a liderança do adversário. Enquanto ainda não consegue fazer isso, age para minar a credibilidade das empresas.
Os ataques não são casuais. Bolsonaro precisa convencer seus seguidores de que é vítima de um grande complô, que iria dos juízes em Brasília ao Papa no Vaticano. Se a mentirada não garantir sua vitória no dia 30, ele voltará a contestar a urna eletrônica.”
Kleiton
14/10/2022 - 08h40
As pesquisas se tornaram uma palhaçada (como o resto todo no Brasil), ao invés de se discutir assuntos de interesse das pessoas discute se pesquisas encomendadas pela Globo, Folha e Faria Lima por interesses particulares.