O DataFolha divulgou nesta sexta-feira, 7, a primeira pesquisa do 2° turno da disputa presidencial que mostra a vitória do ex-presidente Lula (PT) com 53% dos votos válidos. Por sua vez, Jair Bolsonaro (PL) registra 47%.
Já nos votos totais, Lula tem a preferência de 49% dos entrevistados ante 44% do incumbente. Ou seja, com a disputa afunilada e mais polarizada, a margem é de apenas cinco pontos. Neste cenário, o nível de indecisos é de apenas 2% e Branco/Nulo, 6%.
O Datafolha ouviu de forma presencial cerca 2884 eleitores de 179 municípios brasileiros. A pesquisa foi contratada pela Folha e pela TV Globo, e foi registrada no TSE sob o número BR-02012/2022. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.
carlos
09/10/2022 - 11h42
A diferença entre os eleitores, é a seguinte eles preferiram eleger o ministro da pandemia que deixou o povo morrer por falta de oxigênio, do que o ministro José Serra que criou os genéricos.
Eduardo
07/10/2022 - 21h37
A Folha dizia que eram 16 pontos a mais em eventual segundo turno, agora são 6 ?
Paulo
07/10/2022 - 21h16
Li agora há pouco que Lula precisaria de uma redução no nível da abstenção do 1° turno para garantir a vitória. Presumem que o eleitor mais ou menos indiferente ao voto preferiria Lula. Será? Mas por quê? Se Lula já teve maioria no 1° turno também não deveria ganhar pela mesma margem, mantidas as demais condições (abstenção, voto nulo/branco)? Preferem tentar manipular variáveis que não controlam…
Totonho
07/10/2022 - 17h56
Vale lembrar, repetindo o mesmo nível de abstenção, 5 pontos são os mesmos 6 milhões de votos do primeiro turno. Portanto, fica a observação para as análises que esse blogue costuma fazer: não é por recorte, apenas, que se estuda a distribuição dos votos, apenas. O efeito comunitário tem peso grande.
Pastor nenhum vai forçar a barra pra evangélico virar votos num local onde o Lula teve ampla maioria dos votos no primeiro turno. Ao mesmo tempo, católicos do interior de São Paulo, por exemplo (que são uma boa maioria) não vão ver com bons olhos Bolsonaro se jogando nas mãos de pastores cheios de suspeitas e longo histórico com a Justiça.
Acho que o tom da campanha é o que o Lula tem feito. Não perder o que ganhou e ganhar o que poderia já ter conquistado no primeiro turno.
Nesse ponto, há vantagem pro petista. Como o próprio Miguel do Rosario mencionou após o primeiro turno, em termos de votos dos outros candidatos derrotados, Bolsonaro já raspou o tacho.