O Conselho de Elegibilidade da Petrobras anunciou na noite desta sexta-feira, 24, que o secretário de Desburocratização do Ministério da Economia, Caio Paes de Andrade, preencheu os requisitos para assumir a presidência da estatal.
No comunicado, o conselho afirma que a análise foi feita “com base nas regras de governança da companhia e legislação aplicável”.
Em outro trecho, a nota diz que não houve a “existência de vedações, para que a indicação do sr. Caio Paes de Andrade aos cargos de Conselheiro de Administração e Presidente da companhia seja deliberada pelo Conselho de Administração”.
Nesta semana, falamos sobre as movimentações do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), para emplacar o nome de Caio Paes de Andrade à presidência da petrolífera.
Leia a íntegra da nota!
Petrobras sobre manifestação do Comitê de Elegibilidade
24 de junho de 2022
A Petrobras, em continuidade ao comunicado divulgado em 21/06/2022, informa que o Comitê de Elegibilidade (CELEG) se reuniu nesta data para analisar a indicação do Sr. Caio Mário Paes de Andrade para os cargos de Conselheiro de Administração e Presidente da Petrobras com base nas regras de governança da companhia e legislação aplicável.
Foi reconhecido pelo Comitê, funcionando como o Comitê de Elegibilidade (CELEG) previsto no artigo 21 do Decreto nº 8.945/16, por maioria, o preenchimento dos requisitos previstos na Lei nº 13.303/16, no Decreto nº 8.945/16 e na Política de Indicação de Membros da Alta Administração da Petrobras, bem como a não existência de vedações, para que a indicação do Sr. Caio Mário Paes de Andrade aos cargos de Conselheiro de Administração e Presidente da companhia seja deliberada pelo Conselho de Administração.
Adevir
25/06/2022 - 23h54
Quanta inveja heim Paulo.
Galinzé
25/06/2022 - 17h44
A lei era aparelhar e assaltar a Petrobrás dia e noite.
Alexandre Neres
25/06/2022 - 14h38
Andressa, de boa, tu acha que vou discutir com madame?
À época do governo do PT a legislação era outra, ó ignóbil!
Um dos motivos principais do golpe de 2016 foi encher as burras das petroleiras americanas, tal qual Serra prometera anos antes.
Ocorre que o Pedro Parente aprovou um novo marco legal para a Petrobras. Concordo com ele? Não, mas que ele existe, existe.
Portanto, não pode ser ignorado solenemente, tal qual Bolsonero está empurrando uma série de pautas-bombas que irá estourar no próximo governo, desrespeitando regra previamente estabelecida.
Sou contra a paridade internacional do petróleo, mas no estado democrático de direito tem que ser aprovada primeiramente uma nova legislação disciplinando o assunto, senão a anterior continua em vigor.
Bolsonero está desmantelando as instituições por dentro, passando a boiada ao arrepio da lei.
Ary Borel
25/06/2022 - 10h28
Tá complicado!
Tomara que o novo governo perceba com isso que pode fazer mudanças mais profundas.
Esse papo de instituições é balela p conter o avanço popular!
Paulo
24/06/2022 - 22h30
De nada (ou pouco) adianta ter a presidência da Petrobrás se o Conselho de Administração já se convenceu de que quer lucrar (no mau sentido da palavra, em todas as suas implicações)…Todas essas privatizações brancas de estatais operam nesse esquema de propiciar lucro aos acionistas. Vejam as empresas de água e energia. Todas no mesmo diapasão…
Paulo
24/06/2022 - 22h32
Só lembrando que os principais acionistas são políticos e asseclas coligados…Um meio fácil de enriquecimento…
Galinzé
24/06/2022 - 22h19
Quem era do ramo eram Ademir Bendine, Paulo Roberto Costa, Cerverò e Renato Duque….kkkkkkk
Alexandre Neres
24/06/2022 - 21h44
E ainda tem quem acredite que as instituições estão funcionando normalmente no Brasil.
O cara não é do ramo. Não reúne os pré-requisitos básicos para ser guindado ao cargo.
O Brasil atual é repugnante, dá asco na gente!