Nesta quarta-feira, 18, o ex-presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, acabou confundindo a Ucrânia com o Iraque durante seu discurso em Dallas. No ato falho, o ex-mandatário criticava o sistema político da Rússia e o presidente Vladimir Putin.
“O resultado…é a decisão de um homem de lançar uma invasão totalmente injustificada e brutal no Iraque”, disse.
Vale lembrar que durante seu governo, em 2003, Bush ordenou a invasão de tropas dos EUA ao Iraque. Na época, a Casa Branca justificou a invasão de que o Iraque produzia armas de destruição em massa. Porém, isso nunca foi provado e encontrado.
Nelson
19/05/2022 - 23h05
Cerca de 1.400.000 iraquianos morreram como resultado da invasão e ocupação de seu país pelas forças assassinas dos Estados Unidos. Trata-se de um dado aterrador, num país que tinha pouco mais de 25 milhões de habitantes à época.
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Milhares de toneladas de bombas revestidas com o tal urânio “empobrecido” foram jogadas no Iraque. O resultado não demorou. Em poucos anos cresceu em 600% o número de nascimento de crianças deformadas no país. Também cresceu em 700% os casos de cânceres, tumores e leucemias.
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Alguns dados davam conta de que mais de 4 milhões de iraquianos foram obrigados a deixar seus lares para escaparem à morte.
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Mesmo com todo esse horror, não vi os órgãos da mídia hegemônica e seus comentaristas a fazerem longas reportagens para mostrar a desgraceira que o país que dita lições de democracia e respeito aos direitos humanos levou ao povo iraquiano.
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Também não vi grandes redes de televisão a exibirem expressões como “No a la invasión”, “Stop invasion”.
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Movimentos do COI, da Fifa e de outras entidades da cultura e de outros ramos no sentido de impedir a participação de delegações dos Estados Unidos de competições e apresentações também não foram vistos.
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Não vi niguém ninguém da mídia hegemônica a chamar Bush Filho de ditador, genocida, assassino, a compará-lo a Hitler a chamar e ao demônio.
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A pergunta, inevitável. Por que a mídia hegemônica e seus comentaristas, que se dizem defensores intransigentes da liberdade de imprensa, da liberdade de expressão, se utilizam contínua e reiteradamente dessa seletividade?
Paulo
19/05/2022 - 22h34
Esse homem é G. W. Bush, sem dúvida, mas é Lula também…E então?
Nelson
21/05/2022 - 19h11
Eles adoram desancar o “Barbudo”. Encontram 1001 “adjetivos” para exprimir todo o ódio que nutrem pelo Lula. Dizem que ele é uma excrescência, um nada.
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Dito isto, fica a pergunta, inevitável. Por que é que não conseguem esquecer do “Barbudo’? Se Lula é realmente tudo o que dizem que ele é, não deveriam estar na mais absoluta calmaria, na total mansidão?
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Na verdade, não conseguem esconder o quanto temem Lula e o fato de abominarem ter que ver um trabalhador, nordestino, ter se tornado presidente do Brasil por duas vezes e ter chances consideráveis de chegar lá pela terceira vez.
Lucas
19/05/2022 - 13h27
A verdade às vezes aflora até na mente do mentiroso. Quando a era do cinismo , da dissimulação e do homem ético em discurso e imoral de ações irá acabar? Alguém crie um termo viral para isso , um homem que se apega a discursos morais e éticos mas age de maneira absolutamente imoral e cruel na surdina