A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou na manhã desta terça-feira, 10, a pesquisa feita pela MDA que confirma a estabilidade e liderança da candidatura do ex-presidente Lula (PT) na disputa pelo Palácio do Planalto.
Na pesquisa espontânea, o líder progressista apresenta uma trajetória de crescimento desde que entrou, de fato, no jogo eleitoral. Em julho de 2021, por exemplo, Lula tinha 27,8% na espontânea. No levantamento deste mês, o ex-presidente registra 33,4%.
Enquanto isso, Jair Bolsonaro (PL) saiu de 21,6% em julho para 27,3% em maio de 2022. Pela terceira via, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) continua estacionado. Em julho de 2021, o ex-governador do Ceará tinha 1,7% e agora 3,8%.
Com esses números, o pedetista ainda continua, nesta altura do campeonato, bem distante de chegar ao 2° turno. Vale lembrar que a pesquisa espontânea tem grande importância por revelar o nível de definição do eleitor.
Já na estimulada, boas notícias para Lula. Sua candidatura continua acima dos 40% das intenções de voto, mantendo a liderança. No período analisado pela pesquisa, o ex-presidente apenas oscilou dentro da margem de erro de 2,2 pontos percentuais. Nos votos válidos, quando se exclui os votos brancos e nulos, a candidatura do ex-presidente chega a 46%.
Já o inquilino do Planalto subiu 5,4% de julho de 2021 a maio deste ano. A recuperação de Bolsonaro é confirmada pela saída do ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil) da disputa presidencial. Nos votos válidos, Bolsonaro registra 36%.
Assim como Lula, Ciro Gomes (PDT) também registra oscilações dentro da margem de erro, mas sem representar uma ameaça a polarização. Em julho do ano passado, o ex-ministro tinha 5,9% e agora 7,1%. No caso de Ciro, ele chega a 8% nos votos válidos.
Assim como outros institutos, a MDA também mede a definição de voto por parte dos entrevistados. Em Lula, cerca de 78,1% dos eleitores que dizem votar nele afirmam que a decisão é definitiva contra apenas 21,9% que pode mudar. Esses números confirmam a solidez da candidatura de Lula.
Em Bolsonaro, o índice de definição é maior que a de Lula, com 82,1% ante 17,9% de que pode mudar. Isso mostra que apesar de inúmeros problemas por parte do seu governo, Bolsonaro consegue manter o apoio de uma fatia do eleitorado brasileiro.
Para Ciro Gomes, a situação é mais dramática. Apesar de 51%, entre seus eleitores, afirmarem que a decisão de voto na sua candidatura é definitiva, outros 49% dizem que pode mudar.
Isso mantém a tendência de que pelo menos metade dos eleitores do ex-ministro podem adotar a estratégia do voto útil na candidatura do ex-presidente Lula. É bom lembrar que dentro do PDT, existem quadros que defendem a adesão do partido a candidatura de Lula logo no 1° turno. O senador Weverton Rocha (PDT-MA) tem sido o canal oficial de Lula dentro do partido.
A pesquisa CNT/MDA realizou 2002 entrevistas (por telefone) entre os dias 4 e 7 de maio de 2022. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%. O registro do levantamento no TSE é BR-05757|2022. A pesquisa custou R$99.600,00 que foram custeados pela própria CNT.
Acesse o relatório completo clicando aqui.
Edgard F Santana
10/05/2022 - 18h44
Essa pesquisa foi realizada por telefone, diferentemente da anterior que foi presencial, isso explica a queda do Lula e o crescimento do inominável.
Ronei
10/05/2022 - 17h17
Passou a época na qual era fácil por o cabresto aos brasileiros, hoje é um pouco mais difícil para estes canalhas filhotes de ideologias totalitárias podres se impor explorando a tragédia dos brasileiros.
Batista
11/05/2022 - 12h23
Encabrestado sem perceber, falando em cabresto, é de dar pena.
Pobre ruminante! Adestrado não sabe o que replica.
Tiago Silva
10/05/2022 - 16h44
Essa mensagem é para o colega comentarista do site, Marcos Vitti…
Com esses números (que alteraram bem pouco desde 2019) só lembro do colega comentarista do site Marcos Vitti de Aracaju que falava que não havia Polarização, mesmo desde 2014 estar tão evidente que o Brasil está polarizado – aliás também estava polarizado politicamente em 1964, apesar de eleitoralmente o Trabalhismo sempre ter peso eleioral superior inclusive para as eleições que iriam ocorrer em 1965… Ou em 1989 que a sociedade também estava polarizada entre Elite/Capital (Collor) versus Povo/Trabalho (Lula/Brizola).
Às pesquisas apenas expõe o que já se deveria ser evidente: o Brasil está muito polarizado (e as redes sociais tendem a radicalizar e polarizar mais) e tentar fugir dessa realidade é uma cegueira ou dissonância cognitiva pouco aceitável. Inclusive estrategista querer ser NemNem (ou nenhum dos Polos da Polarização) é atestado de neofito em análise política.
Tiago Silva
10/05/2022 - 16h43
Com esses números (que alteraram bem pouco desde 2019) só lembro do colega comentarista do site Marcos Vitti de Aracaju que falava que não havia Polarização, mesmo desde 2014 estar tão evidente que o Brasil está polarizado – aliás também estava polarizado politicamente em 1964, apesar de eleitoralmente o Trabalhismo sempre ter peso eleioral superior inclusive para as eleições que iriam ocorrer em 1965… Ou em 1989 que a sociedade também estava polarizada entre Elite/Capital (Collor) versus Povo/Trabalho (Lula/Brizola).
Às pesquisas apenas expõe o que já se deveria ser evidente: o Brasil está muito polarizado (e as redes sociais tendem a radicalizar e polarizar mais) e tentar fugir dessa realidade é uma cegueira ou dissonância cognitiva pouco aceitável. Inclusive estrategista querer ser NemNem (ou nenhum dos Polos da Polarização) é atestado de neofito em análise política.
Batista
10/05/2022 - 12h23
Para ajustar pesquisas realizadas através de telefone, deve-se somar aos resultado obtidos por Lula, 3% a 4%, e deduzir proporcionalmente dos resultados dos candidatos colocados em segundo e terceiro, lugares, os acréscimos destinados a Lula.