Nesta terça-feira, 4, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), revelou ser contra as Federações partidárias. A declaração foi feita horas depois da bancada federal socialista ter aprovado se unir com outras siglas progressistas como PT e PCdoB.
“Eu, pessoalmente, sou contra o partido fazer federação. Acho que a federação partidária acomoda o partido. Independentemente de quem se coligue com o PSB, eu sou contra. É um equívoco”, disse ele ao O Globo.
“Quando você faz a federação, os dirigentes partidários não correm atrás de novas filiações, novas lideranças, não fazem chapa (nominata) completa de deputado federal, deputado estadual. Muitos dirigentes se sentem já resolvidos, sem precisar ir atrás de novas lideranças. Se o PSB quiser continuar se consolidando como um partido de médio para grande porte, como ainda é hoje, tem que ter chapa federal em todos os estados”, completou.
Além disso, Casagrande falou que a decisão de oficializar a federação com PT só será tomada em abril e que o seu partido não tem apenas o ex-presidente Lula como opção.
“O PSB trabalha com algumas alternativas, duas mais possíveis: uma aliança com a candidatura de Lula e outra com Ciro Gomes”, declarou.
“A gente já teve uma conversa do presidente Carlos Siqueira com o governador Alckmin, e a decisão está na mão dele. O PSB, de repente, virá a ser vice (de Lula) caso ele decida vir, mas a bola agora está no pé dele, não está no pé do PSB. O PSB já tem uma avaliação interna positiva com relação à filiação dele. Cabe a ele essa decisão”, finalizou.
Alexandre Neres
04/01/2022 - 12h47
Casagrande deveria manter a boca fechada. Quem fala é a senzala. Pegando o boi de o PT apoiar sua candidatura insossa. Temos candidato com muito mais potencial no estado, que é o senador Contarato. Sua candidatura inspira apenas tolerância, cedemos em prol de algo maior, embora com sua postura tíbia e vacilante não faça por merecer. Inclusive, pode apoiar quem quiser, sua opinião pouco importa. A consequência vem depois…