A consultoria Eurasia divulgou um relatório que não aponta Sérgio Moro como favorito no grupo de candidatos que se vendem como de terceira via na eleição presidencial de 2022. Moro decidiu entrar no jogo eleitoral e já acertou sua filiação ao Podemos para o dia 10 de novembro.
No relatório, a Eurasia diz que o ex-ministro de Bolsonaro “certamente adicionará ainda mais drama para a campanha das eleições de 2022”, mas pondera que a influência de Moro no cenário eleitoral é “menor do que parece”.
Outro ponto que a consultoria apontou foi que Moro perdeu vitrine em uma pauta que ele era considerado “imbatível”, o combate a corrupção. Além disso, foi falado na complicada relação do ex-juiz com a classe política.
“Muitos [dos candidatos da terceira via] irão abrir mão de suas campanhas e apoiar o nome mais competitivo do campo centrista. Moro pode ser esse candidato, mas suas credenciais políticas não fazem com que ele seja o favorito para liderar uma frente única — portanto, é possível que ele saia da disputa e apoie um nome diferente”.
A Eurasia observa que para que um nome da terceira via chegue ao 2° turno, a popularidade de Bolsonaro precisa despencar com a alta da inflação, a profunda crise econômica e o risco de apagão no país. Contudo, a consultoria carimba que isso é improvável e coloca em 20% a chance de uma terceira via ir para o 2° turno.
Paulo
29/10/2021 - 22h22
Eurásia…Isso é nome de uma empresa de consultoria brasileira? Não dá pra levar a sério, simplesmente…Erro de origem…
Batista
31/10/2021 - 14h24
De fato, não dá pra NÃO LEVAR a sério a mediocridade da classe média aspirante a Casa Grande, que ao desconsiderar o filtro da modéstia que a protegia de vexames, sem desconfiar, passa a levar-se a sério e, sem pensar, pensa-se cada vez mais ‘absolutamente bem informada e certa’ a ponto de não ter o menor receio e pudor intelectual em borrar-se infeliz de forma continuada e cometer atentados como esse comentário quadrúpede sobre a ‘Eurasia’.
Kleiton
29/10/2021 - 18h57
Moro não tem perfil político, interesse dele continua sendo o STF.