Menu

José de Abreu pede desculpas a Tabata Amaral

247 – O ator José de Abreu convidou a deputada federal Tábata Amaral (PSB) a ver o vídeo em que pediu desculpas por ter retuitado uma publicação de um outro usuário que afirmava: “Se eu encontro [Tábata] na rua, soco até ser preso”. “Convido Tábata Amaral a ver o vídeo e aceitar minhas sinceras desculpas. Quem exerce a crítica […]

4 comentários
Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News

247 – O ator José de Abreu convidou a deputada federal Tábata Amaral (PSB) a ver o vídeo em que pediu desculpas por ter retuitado uma publicação de um outro usuário que afirmava: “Se eu encontro [Tábata] na rua, soco até ser preso”.

“Convido Tábata Amaral a ver o vídeo e aceitar minhas sinceras desculpas. Quem exerce a crítica contundente como nós precisa cultivar sinceramente a auto-crítica. E convido, também, a lutarmos não entre nós. Mas por tudo aquilo que está acima de nós: as causas do povo brasileiro”, escreveu o ator no Twitter.

“Tenho certeza de que ainda nos encontraremos num palanque e pedirei desculpas pessoalmente. Estou certo de que seu partido marchará conosco para trazermos de volta, juntos, o Brasil da esperança: com Lula eleito no primeiro turno. Saudações progressistas”, continuou.

Apoie o Cafezinho

Gabriel Barbosa

Jornalista cearense com pós-graduação em Comunicação e Marketing Político. Atualmente, é Diretor do Cafezinho. Teve passagens pelo Grupo de Comunicação 'O Povo', RedeTV! e BandNews FM do Ceará. Instagram: @_gabrielbrb

Mais matérias deste colunista
Siga-nos no Siga-nos no Google News

Comentários

Os comentários aqui postados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site O CAFEZINHO. Todos as mensagens são moderadas. Não serão aceitos comentários com ofensas, com links externos ao site, e em letras maiúsculas. Em casos de ofensas pessoais, preconceituosas, ou que incitem o ódio e a violência, denuncie.

Escrever comentário

Escreva seu comentário

EdsonLuiz.

28/09/2021 - 18h00

Este sujeito, José do breu – é este, o nome dele? – é do PT fedido, e este PT fedido, limitado, inconsequente, populista e fanatizado ainda é maioria neste partido político onde podemos encontrar quadros políticos excelentes, assim como alguns muito bons militantes de base.

É uma pena que um partido que tem nomes excelentes como o Fernando Haddad, o Jaques Wagner, o governador Camilo e a governadora Fátima Bezerra, também tenha animais do breu, como esse Zé Mané xingador e desqualificado. Esse Louco Breu José Mané algum dia foi fanatizado em algum Esquema171 e hoje comete suas loucuras políticas doentemente satisfeito, com o objetivo de arrastar outros animaizinhos que estão sendo fanatizados permanentemente nos mesmos esquemas, agora por meio de suas TELAS171.

E esses fanáticos-fanatizadores conseguem fanatizam muitos! E eles são maioria ali no PT, um partido que poderia ser tão importante para as radicais mudanças necessárias em um país tão socialmente desagradável como é o Brasil, mas só têm contribuído para fanatizar, dividir o país e piorar tudo. Substituem o radicalismo necessário em certos temas urgentes por extremismos, pensando que assim são revolucionários e entrando em gozo com a falsa sensação de serem heróis.

Acontece que radicalismo, que algumas vezes é a única opção para avançar a sociedade, nada tem a ver com extremismo. Extremismo é coisa de fanático.

E, incrível, a radicalização necessária para resolver nossas inomináveis mazelas humanas não se faz com fanáticos. A radicalização necessária para o combate a desumanidades e injustiças no Brasil e em qualquer lugar onde existam, não se faz com fanatismos, com xingamentos, com propostas populistas que se apresentam como soluções tão fáceis, mas são tão enganadoras, vide o que resultou desse PT fedorento do Lula e do Zé Breu, que começou a implantar o seu populismo, que é sempre fácil e errado, em 2006, e em 2013 a população já estava desesperada e se sublevou.

Pena que a população que se sublevou em 2013 foi uma população encharcada em uma cultura política populista e acostumada com nesgas de fanatização em massa e propostas fáceis para problemas de soluções difíceis.

Na verdade, no caminho da destruição do esboço de país que o PT herdou e manteve por algum tempo e até deu continuidade à herança herdada, bastante insuficiente, mas que já significava um recomeço social e político após a ditadura militar, e em 2006 o PT começou a destruir e resultou em bolsonaro, uma boa parte dos fanáticos bolsonaristas de hoje são ex lulistas daquele momento inicial do PT no poder. Eu encontro bolsonaristas fanáticos e é muito comum, no meio da conversa, eles me declararem que votaram no PT, em Lula e em Dilma. Quando eu me aprofundo, em geral eles declaram que não votavam em candidatos do PT, mas em Lula, e hoje votam em bolsonaro. Isso, de antes votarem em Lula e hoje votarem em bolsonaro, somado ao fato de não escolherem deputados no mesmo partido do voto para presidente, pode estar mostrando que esses eleitores seguem o apelo populista destes líderes tronchos e sem propostas, que são os Mitos Lula e bolsonaro; essa migração do mesmo eleitor, primeiro para atender o apelo populista de Lula e depois para atender o apelo populista de bolsonaro, pode estar mostrando que seguem a cultura política populista. Como o PT, na origem, era um partido que combatia o populismo e suas consequências nefastas em uma sociedade muito pobre, nas cidades e Estados onde o PT presenta candidatos de boa qualidade política, com o Camilo no Ceará, o Jaques Wagner na Bahia, a Fátima Bezerra no Rio Grande do Norte e o Haddad, a Marta Suplicy e a Herundina na prefeitura de São Paulo, o PT conserva uma correlação de forças interna entre boa cultura política e culturas populista ou extremista que resulta em um balanço político bem mais saudável. Esse balanço político, dependendo de como amadurecer no pós Lula, pode resultar em um partido maduro, realmente progressista e de cultura política de qualidade, possivelmente em fusão com o PSOL. Se acontecer assim, os extremistas dessas duas legendas tendem a buscar, no pós Lula, outro caminho; os seus populistas, também. E o PT é PSOL deles ficarem livres; e possivelmente fundidos em um único partido, constituindo o partido expressivo, saudável, de esquerda e progressista que o Brasil precisa e não tem.

Mas sempre há o risco de que, mesmo sem Lula, extremistas e populistas consigam capturar o PT aos bons políticos e continuem mantendo o PT como uma frente política, como é o PT hoje (e um pouco tem se tornado o PSOL, infelizmente).

Se estes piores setores capturarem de vez o PT – e conseguirem fazer o mesmo no PSOL – e continuarem a conviver estranhamente sob o mesmo teto e fazendo o mesmo uso que hoje fazem do PT, quem perde com isso é a cultura política e o Brasil.

Só sob uma cultura democrática as sociedades progridem neste atual estágio histórico. Estamos desde a revolução industrial, a revolução francesa e a independência norte-americana sob o regime capitalista e seu sistema. O capitalismo começou a ser engendrado no renascentismo, a partir dos anos 1400, tendo se constituído quase que naturalmente, embora não exatamente expontâneo, de dentro das entranhas do regime feudal, como é a única forma de surgimento de um novo sistema econômico e sócio-cultural. Passados alguns séculos, o capitalismo ainda não se concretizou ou amadureceu na maioria das sociedades. E só o pleno amadurecimento do capitalismo em parte mais substancial do planeta poderá iniciar o surgimento de uma alternativa viável ao capitalismo. O capitalismo e suas bases teóricas, o liberalismo para a super-estrutura e a teoria neo-liberal e o keynesianismo, principalmente, para a economia, ainda têm que dar muitos passos atė o desenho final do atual estágio da nossa história.

Assim como o capitalismo nasceu das contradições que surgiram nas entranhas do sistema feudal, contradições estas que surgem quando a estrutura jurídica e política – cultura e ideologias inclusas – não mais conseguem dar uma ordem às relações sociais vigentes, um novo regime e seu sistema econômico nascerá das entranhas do capitalismo, e lentamente irá se estabelecer, exigindo uma outra infra-estrutura jurídica e política. Atrasar a implantação do capitalismo só irá atrasar o surgimento de outras relações sociais e uma nova ordem mundial que as ordene.

O nome do novo sistema não é Socialismo. O nome do novo sistema ainda não existe porque sequer o sistema atual, o capitalismo, se estabeleceu. Portanto, ainda nem se iniciou o surgimento de novas relações para que se possa batizá-lo. E não pode ter um nome alguma coisa que ainda não existe e que nem fazemos ideia do que será essa coisa, esse novo sistema, para podermos dar-lhe um nome. Talvez o capitalismo ainda leve um século ou dois para se implantar amplamente no mundo, quem sabe quanto tempo mais? Se for atrasada sua implantação e os proveitos de seu amadurecimento (uma vacina importante contra um vírus capaz de dizimar a raça humana, que a trinta anos exigia dez, doze anos para ser desenvolvida, hoje pode ser disponibilizada em um ano, mas só para o mundo capitalista ou onde o capitalismo tem alguma presença importante, como no Brasil), se fizermos isso de atrasarmais o capitalismo, só estaremos sendo antiprogressistas, estaremos atrasando o progresso humano.

É de dentro do progresso humano que nasce mais progresso. Hoje, o progresso é o capitalismo. Não existem soluções artificiais que substituam a experiência humana nas relações sociais que o homem estabelece para reproduzir a realidade e produzir depois uma realidade nova. A China, seu Estado autoritário, consegue produzir a realidade de uma economia capitalista em uma sociedade de quase um bilhão e meio de pessoas e com o capitalusmo retirar da miséria mais de oitocentos milhões em menos de quarenta anos. Com mais capitalismo, a China poderá tirar ainda muito mais gente da miséria, que o artificial modelo anterior de economia perenizava e agravava, como pereniza e agrava em Cuba e na Venezuela. Mas mantendo o Estado como uma ditadura, a China não conseguirá fazer surgir o novo modo de produção, que só nasce sob liberdade.

A China conseguirá, sob totalitarismo, reproduzir o capitalismo, mas não conseguirá ajudar a produzir um novo sistema social, que não surge da elaboração de nenhum revolucionário.

José de Abreu, seu mau-caratismo, sua ignorância sobre política e economia, sua intolerância com os que pensam diferente dele, assim como a simplicidade de qualquer ator, cantor ou mesmo diretor de cinema, que costuma ser bem mais sofisticado culturalmente, não vão fazer deste lugar um bom país.

Política é uma soma de muitos. Política é a boa contribuição de diferentes correntes, humanistas, igualitaristas, a excelência técnica dos neoliberais, batida em um liquidificador de idéias.

Política boa precisa muito de Tábata, nunca de Josés Breus!

Pedidos de desculpas se aceita, desde que haja compromisso de acabar e combater essa cultura de jagunços! Pedido de desculpa não pode ser o ensaio de um papel por um ator, mas um ato político de assumir o progressismo e suas excecialidafes, a tolerância de idéias, principalmente quando a história mostra as idéias defendidas pelo agressor como as mais fracassadas, e as idéias defendidas pel@agredid@ como as mais progressistas.

Edson Luiz Pianca.
edsonmaverick@yahoo.com.br

Alexandre Neres

28/09/2021 - 10h47

Zé de Abreu cometeu um ato extremamente infeliz ao retuitar publicação de um desqualificado que pregou violência contra a deputada Tabata Amaral. O nome disso é machismo. Ainda bem que pediu desculpas explicitamente. Posso ter minhas restrições à deputada, porém ao menos insinuar qualquer tipo de violência contra ela jamais.

O que me espanta nesse episódio é a cara de pau da imprensa corporativa. O diretor do Valor Cristiano Romero pediu a prisão de Zé de Abreu pelo retuíte. Em tempos de Lava Jato, que preparou o terreno para que Bolsonero fosse eleito, quando Jô Soares, Chico Buarque, Gregório Duvivier e Letícia Sabatela, entre outros, foram atacados nas ruas, os jornalões, que eram sócios da empreitada, ficaram na miúda, nada comentaram sobre, deixando os agredidos ao deus-dará. E o que dizer da pseudojornalista da Folha Mariliz Pereira Jorge, a qual defendeu que a deputada Maria do Rosário poderia ser chamada de “puta” por Danilo Gentili em nome da liberdade de expressão?

O problema é que nós sabemos o que essa corja fez no verão passado quando eclodiu o ovo da serpente. Do Zé de Abreu já veio o pedido de desculpas. Quando a imprensa dita profissional enfim fará sua autocrítica?

Alan C

28/09/2021 - 10h28

Um cara que se faz de valentão atrás de um teclado e uma serviçal da elite sem coragem pra assumir tal posição.

Valeriana

28/09/2021 - 10h27

As feministas malucas nao se manifestaram…?


Leia mais

Recentes

Recentes