O líder da oposição na Câmara e pré-candidato ao Governo do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo (PSB-RJ), defendeu nesta quarta-feira, 15, um ato unificado pelo impeachment de Jair Bolsonaro que reúna os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Lula (PT), além do ex-ministro Ciro Gomes (PDT).
“Seria muito importante. Eu acho que se a gente puder ter FHC, Ciro, Lula, PSDB, acho muito importante. E lá para a frente, na eleição, cada um vai estar em um lugar ou alguns vão estar mais próximos. Faz parte. Não é um processo eleitoral, [o próximo ato] é uma defesa para que a gente tenha eleição”, defendeu no UOL.
Nas palavras de Freixo, a próxima manifestação vai ter início na manhã em diversos estados e à tarde uma grande concentração em São Paulo. O parlamentar também avalia que os atos não devem ser um “tribunal do passado” entre as lideranças partidárias.
“Ele [próximo ato] tem que ser uma garantia do futuro. Eu acho que esse raciocínio que tem que ser importante. Não temos que fazer um movimento de tribunal do passado. De juízes e réus. Não. Temos que ter a maturidade do diálogo para permitir que a gente continue divergindo. Hoje, o Bolsonaro representa essa ameaça. A ruptura da democracia”.
Assista a entrevista completa!
Paulo
16/09/2021 - 23h17
Mas, mal fracassou uma manifestação e já querem outra? Não que eu seja contra o impeachment do Capetão – pelo contrário -, mas eu acho que estamos todos cansados. É se apresentar o cavaleiro e o cavalo por ele montado. Povo de centro não quer saber de rua…
Alexandre Neres
16/09/2021 - 13h37
Aí sim, pode-se ser invocado o espírito das Diretas-Já! Não em meio a funâmbulos canhestros.
Marco Vitis
16/09/2021 - 11h03
Penso que não é correto, nem pragmático, ficar dizendo quem pode ou quem não pode participar do movimento Fora Bolsonaro.
O mais destacado líder das Diretas Já, o Menestrel das Alagoas, era um usineiro da Arena que apoiou o golpe militar.
Quero saber se serão impedidos de votar pelo impeachment os deputados da direita que golpearam Dilma. Quem vai impedir ?