O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, fez um pronunciamento hoje em que, pela primeira fez, rebateu os agressivos delírios de Bolsonaro contra a democracia.
Hoje no cercadinho, Bolsonaro voltou a mentir sobre a existência de fraude nas eleições de 2014, usando argumentos psicodélicos, inteligíveis, como “cara e coroa” e “número de átomos no planeta”, para justificar sua crença.
Para o presidente, a suposta fraude em 2014 foi protagonizada pelo TSE, e a partir daí Bolsonaro xinga o ministro Luis Roberto Barroso, presidente da instituição, de “imbecil” e “idiota”.
Pacheco assegurou que “não haverá retrocessos” na democracia, e que a decisão de se usar ou não o voto impresso em 2022 será do congresso e do TSE.
Lembrou ainda que o presidente da república não tem nenhuma prerrogativa de impedir eleições, que é um direito político de todos os brasileiros, garantido pela Constituição.
E deu um recado muito duro ao presidente, embora sem citar seu nome:
“Todo aquele que pretender algum retrocesso ao Estado Democrático de Direito, esteja certo: será apontado pelo povo brasileiro e pela história como inimigo da nação”, afirmou o senador.
Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, acordou e fez um pronunciamento duro há pouco. Defendeu a independência do Congresso diante dos militares e mandou um recado direto a Bolsonaro: “não admitiremos qualquer retrocesso à democracia, como frustração das eleições” pic.twitter.com/0wJlU5OsUp
— aquiles (@linsaquiles) July 9, 2021
Kleiton
09/07/2021 - 18h00
Quem mata 530 mil brasileiros é inimigo da nação e precisa ser enjaulado.