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Nova pesquisa mostra o derretimento eleitoral de Sérgio Moro

Recentemente cobiçado pelo Podemos, partido de centro-direita com deputados e senadores entusiastas do lavajatismo, o ex-juiz Sergio Moro enfrenta um processo de esvaziamento eleitoral. Na pesquisa divulgada pela Exame/Ideia, Moro que recentemente foi considerado pelos ministros do Supremo Tribunal Federal suspeito e incompetente nos processos contra o ex-presidente Lula e que saiu do Governo Bolsonaro […]

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Foto: Lula Marques

Recentemente cobiçado pelo Podemos, partido de centro-direita com deputados e senadores entusiastas do lavajatismo, o ex-juiz Sergio Moro enfrenta um processo de esvaziamento eleitoral.

Na pesquisa divulgada pela Exame/Ideia, Moro que recentemente foi considerado pelos ministros do Supremo Tribunal Federal suspeito e incompetente nos processos contra o ex-presidente Lula e que saiu do Governo Bolsonaro pela porta dos fundos, aparece apenas com 2% das intenções de voto.

Fonte: Exame/Ideia

Já no cenário de 2° turno, Moro seria derrotado numa disputa contra Bolsonaro que nas últimas três semanas tem se tornado um “espantalho” diante da erosão na sua popularidade e as denúncias de corrupção feitas à CPI da Pandemia.

Em outras palavras, Sérgio Moro cometeria a pachorra de ressuscitar eleitoralmente o ex-capitão do Exército. Vale lembrar que não é prudente incluir o ex-juiz no espectro de centro, Moro é tão de extrema direita quanto Bolsonaro.

Fonte: Exame/Ideia

Contra Lula, o vexame de Moro é ainda maior. Sua derrota seria com uma diferença de 23 pontos. Enquanto o ex-presidente sairia vendedor com 54% dos votos, o ex-ministro ficaria com 31%. Não sabe, 13% e Branco e Nulo, apenas 2%.

Fonte: Exame/Ideia

Na avaliação do fundador da Ideia, Maurício Moura, “é bastante interessante mostrar que o ex-presidente Lula passou a ser competitivo também contra o ex-juiz Sergio Moro, abrindo uma larga diferença numa simulação de segundo turno”.

“Isso representa não só o fortalecimento do sentimento anti-Bolsonaro na figura do ex-presidente Lula mas também o desaparecimento no imaginário da opinião pública do ex-juiz Sergio Moro”, conclui.

A pesquisa EXAME/IDEIA ouviu 1.248 pessoas, entre os dias 28 de junho e 1º de julho, em entrevistas feitas por telefone.

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Gabriel Barbosa

Jornalista cearense com pós-graduação em Comunicação e Marketing Político. Atualmente, é Diretor do Cafezinho. Teve passagens pelo Grupo de Comunicação 'O Povo', RedeTV! e BandNews FM do Ceará. Instagram: @_gabrielbrb

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Catafesta

01/10/2021 - 16h54

Moro é o cara que nas suas prerrogativas de juiz, fez o que precisava ser feito e ponto final!
Precisamos desse perfil na presidência deste país.
Chega de vendilhões da politicagem com seus eternos “projetos políticos de poder”.
Com Moro candidato, a eleição estará na nossa mão, do povo!

Fernando

10/07/2021 - 03h55

Não sou muito entusiasta de pesquisas eleitorais com anos de antecedência, dito isso, na esperança de uma terceira via, apostaria todas minhas fichas em Sérgio Moro, espero que o Brasil tenha essa oportunidade.

Rosinei Brandão

10/07/2021 - 00h01

Tenho por norma respeitar opinião até diametralmente oposta. Mas não vejo nenhuma possibilidade de vingar terceira via. Acho apenas hilário que nos EEUU as eleições são sempre polarizadas e ninguém se queixa. Bom fim de semana a todos.

EdsonLuiz.

09/07/2021 - 14h07

Eu nāo classificaria o partido Podemos como um partido de Centro. Na verdade, não colocaria o Podemos em nenhuma posição do espectro, porque não considero o Podemos senão uma sociedade de candidatos e não exatamente um partido político. Quasd nenhum partido brasileiro corresponde exatamente a um partido político. Como nôs somos toleranres com isso, vamis alimentando o que é uma farsa ideológica.
O curioso é que somos tolerantes com as farsaz ideológicas e completamente intolerantes com as ideias legítimas. Em relaçào às ideias, só toleramos as nossas.

Na verdade, quase todos os partidos registrados no Brasil são mais associações de interesses particulares e menos associações políticas mais nobres de defesa de ideias políticas.

Quanto ao partido Podemos, o máximo que dá para fazer é localizar ideologicamente seus membros individualmente, um a um. Os filiados do partido Podemos, tomados um a um, são muito mais numerosamente de direita. Tanto que querem o Sérgio Moro como candidato a presidente.

Exatamente pelo motivo de o Podemos, sendo uma associação política de interesses de indivíduos mais numerosamente de direita, querer Sérgio Moro como seu candidato, não cabe localizâ-lo na extrema-direita. Moro chega a ser messiânico na sua cruzada contra a corrupção, mas isso não o define como tradicionalista, o que seria a principal característica para alguém ser identificado como de extrema-direita. E os ” partidos polìticos ” e as empresas no Brasil são tão corruptos e corruptoras, que essa característica de Sérgio Moro, de se sentir imbuído de uma MISSÃO PURIFICADORA a ponto de cometer inadequações processuais para atingir sua “MISSÃO”, ficaram SUPEREXPOSTAS. Isto sinalizou um Sérgio Moro quase extremista, mas para mim foi mais o tamanho da corrupção no Brasil que acentuou essa característica messiânica de Moro. E tanto que, por fim, foi exatamente ele próprio, o Sérgio Moro, que, ainda como Ministro da Defesa de bolsonaro, começou o cerco à corrupçào da família macabra, principalmente em seu centro original de operaçào, que é o Rio de Janeiro, onde a família bolsonaro opera a corrupçào ligada com as milícias.

E foi expremendo bolsonaro de forma quieta, mas com tanta competência, que Sérgio Moro levou (J)jair (B)bolsonaro ao completo desespero, como vimos nas imagens e falas daquela macabra reunião ampliada do governo bolsonaro cuja consequência foi a saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça , com bolsonaro insano, xingando palavras inimagináveis para um presidente, completamente descontrolado pelo medo que estava do ex-juiz.

Hoje, com o avanço das investigações de corrupçào, agora em relação à compra de vacinas, eu tenho percebido o mesmo desespero de bolsonaro ao prestar atenção em seu tom de voz, que está pastosa e novamente desesperada de medo.

Sérgio Moro é de direita, e tào conservador, além de especificamente na questão de corrupçào chegar a ser messiânico, que realmente ele quase coloca um pé na extrema-direita. Mas ele não é um tradicionalista e isso define: Sérgio Moro não é de extrema-direita.

Classificar Moro na extrema-direita, se eu quiser classificá-lo assim, vou acabar classificando mais a mim mesmo, porque vou ser um analista que FORÇA A BARRA para estigmatizar quem eu não gosto.

Sérgio Moro, se for candidato, será um nome para eleitores de direita. e eu não acho um bom nome, por Moro ter uma grande cultura jurídica, mas nesmo essa cultura jurídica é muito centrada no combate ao crime organizado e à corrupçào (foi Moro que condenou o traficante e esquartejador Fernandinho Beira Mar pela primeira vez quando todos tinham medo) e Moro tem pouco conhecimento de direito constitucional, que seria mais útil para um presidente ou para um membro do STF. Além disso, Sérgio Moro tem muito pouca cultura política, o que o levou a aderir ingenuamente ao governo bolsonaro.

Rosinei Brandão

09/07/2021 - 13h41

Pobre Moro, não ganha nem do Bozo. Chama-me mais a atenção que alguns militares ainda não entraram no séc. XXI. Qto mais falam mais perdem prestígio. Até meu tio que é capitão reformado tá ficando corado.

Nanci Garcia

09/07/2021 - 13h26

“Análise imparcial” de um pretenso intelectual orgânico da Esquerda Stalinista, da qual já participei. As próximas eleições, suponho, talvez confirme a voz que ouço nas ruas: sem ladrão favorito: nem Lula, nem Bolsonaro!

Paulo

09/07/2021 - 11h55

É preciso fazer uma correção: Moro saiu do governo Bolsonaro pela porta da frente. Isto posto, seria justo especular que o seu “derretimento eleitoral” se deva aos fatos de estar, desde então, fora da cena política e de ter admitido, recentemente, que não será candidato…

Claudio Freire

09/07/2021 - 11h18

Eu ainda não descartaria o Moro não.
Numa hipótese de afastamento de Bolsonaro, eu não tenho dúvida de que a grande mídia tentaria ressuscitar o Moro.
Ele sempre foi, nos últimos anos, o queridinho da elite vagabunda que temos aqui nesta república de bananas. Ele faria um governo neoliberal e punitivista, bem ao gosto de nossa elite, mas com a “vantagem” de não cagar em público como Bolsonaro.
E, com a legião de ignorantes políticos que existem por aqui, acho que não devemos nunca menosprezar o poder da grande mídia em construir ou ressuscitar nomes.


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