Mais uma vez, Jair Bolsonaro voltou a atacar a China. Desta vez, o ex-capitão insinuou nesta quarta-feira, 5, em evento no Palácio do Planalto sobre o 5G que o país asiático desenvolveu o novo coronavírus em laboratório com o objetivo de criar uma “guerra química”.
“É um vírus novo, ninguém sabe se nasceu em laboratório ou nasceu porque um ser humano ingeriu um animal inadequado. Mas está aí. Os militares sabem que é guerra química, bacteriológica e radiológica. Será que não estamos enfrentando uma nova guerra? Qual o país que mais cresceu seu PIB? Não vou dizer para vocês”, atacou.
Negacionista de carteirinha, Bolsonaro faz uma afirmação que contraria a Organização Mundial de Saúde (OMS) que já atestou a origem animal do vírus.
Além do ataque a China, Bolsonaro também menosprezou a CPI da Covid afirmando que “não interessa” para a comissão as aglomerações que ele fez no Distrito Federal e voltou a defender que os membros da comissão convoquem “especialistas” que defendem o tal do “tratamento precoce” contra a Covid-19.
“Recebo agora documentos da CPI para dizer onde eu estava nos meus últimos fins de semana. Não interessa onde eu estava. Respeito a CPI. Estive no meio do povo. Tenho que dar exemplo. É fácil para mim ficar dentro do Palácio da Alvorada. Tem tudo lá”, disse.
Marco Vitis
05/05/2021 - 18h37
Atacar a China é uma estratégia elaborada por Bolsonaro e seu bando. Se em represália a China suspender o envio da IFA, vacinas não serão produzidas no Brasil e mais dezenas de milhares de brasileiros morrerão. É ou não é um genocida ?
Paulo
05/05/2021 - 17h03
Mas como o cara é negacionista se admite a existência do vírus e seu potencial de infecção e disseminação? Ele é um babaca, isto sim. Mas nessa questão da guerra bacteriológica eu acredito mais nele do que na China e na OMS (que admitiu algumas vulnerabilidades nesse estudo, ademais). Não pensei que diria isto…
Kleiton
05/05/2021 - 16h20
Negacionista e genocidista….kkkkk