Apesar dos diversos acenos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) às forças policiais e militares, o general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo, não vê risco de golpe em 2022.
“São profissionais, não dão suporte a aventureiros”, afirmou. Porém, Santos Cruz alerta sobre as milícias digitais e discursos de ódio, e defende punição para evitar casos como a invasão ao Capitólio, nos Estados Unidos.
“Você tem que fazer um trabalho preventivo. O fanatismo é irracional. Para previnir, para que isso não aconteça, a Justiça tem que atuar sempre. Discurso de ódio, fake news, assassinato de reputações e instiruições. Polícia Federal, Forças Armadas e Abin têm que ser valorizadas, não podem ser colocada sob suspeita”, disse na Folha.
Além disso, o militar classificou as falas de Bolsonaro como “irresponsáveis”.
Santos Cruz defendeu a existência de um comprovante de papel após a votação na urna eletrônica para acabar com as narrativas que colocam em dúvida o sistema eleitoral brasileiro.
“Você acaba com o discurso dos demagogos que ficam falando em fraude sem ter prova alguma”, disse.
“O presidente tem que atuar dentro da lei para criar o voto impresso, e não ficar com ideia subliminar para fazer bagunça”, completou.
J Queiroz
11/01/2021 - 19h09
Concordo com o General a respeito da irresponsabilidade do presidente, principalmente por ter dado prioridade para aumento dos Soldos dos Generais (inclusive o Santos Cruz) e cagou para os praças, principalmente os da Reserva.
Paulo
08/01/2021 - 19h50
Esse gal. merece meu respeito, mas voto de papel é irracionalidade. Foi justamente o voto reduzido a termo que gerou essas alegações de fraude nos EUA (além, é claro, do sistema caótico de controle descentralizado)…
EdsonLuiz.
08/01/2021 - 19h14
Esse oficial-militar, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, a mim parece uma pessoa bem séria e íntegra, e portanto, intelectualmente honesta também. Além disso, e diferentemente da percepção que eu tenho de muitos oficiais militares, a percepção que eu tenho é de que o Santos Cruz tem uma formação cultural mais ampla e consistente, não se limitando a uma estrita formação militar, embora esse lado de sua formação parece consistente também.
Exatamente por ele ter estas qualidades eu acho que devia nos dar uma explicação bem séria do porquê de ter aderido ao governo bolsonaro, tendo sido seu ministro nos meses iniciais de governo. Essa explicação eu espero bem completa, incluindo a sua opinião sobre a não expulsão de bolsonaro do exército quando ele tinha um plano de explodir quartéis.
E se quem estivesse querendo explodir quartéis fosse eu, o que me aconteceria, se por nada, só por contrariedade do regime militar com a minha consciência me aconteceram algumas coisas. E olha que já era nos estertérios da ditadura.
A minha consciência era de defesa radical da democracia. Continua sendo.
O general Santos Cruz nos deve esse esclarecimento.
J Queiroz
11/01/2021 - 19h15
Pergunte tambem ao General , porque ele nao falou nada , quando o presidente deu margem para aumento nos soldos dos Generais ( inclusive o dele ) e deixou os demais praças a ver ver navios ( principalmente os da reserva)
Na linguagem militar chamamos de ( Traíra)
Obs : ambos