Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, concedeu entrevista ao Correio Braziliense na terça-feira (30).
Lupi falou sobre as relações das milícias com outras forças no Rio de Janeiro, afirmando que “não vêm de hoje” as conexões envolvendo Fabrício Queiroz, milícias do Rio de Janeiro e Flávio Bolsonaro.
“As alianças com a milícia no Rio de Janeiro são político-financeiras e eleitorais. Alguns ficam ‘só’ na política eleitoral: uma área é dominada por miliciano, um miliciano arranja um voto em troca de algo, as autoridades ficam quietas e ele ganha dinheiro com gás, gatonet e tudo que puder ganhar na área. Outras, são financeiras-eleitorais, ganham dinheiro com isso…”, afirmou.
Ele também lembrou que a crise econômica não é consequência da pandemia de Covid-19, mas uma que já se prolongava há anos e que foi muito piorada pelo vírus, e defendeu a prorrogação do auxílio emergencial.
Sobre possibilidade de impeachment de Bolsonaro, Lupi acredita que “seria mais fácil” com sessões presenciais do Congresso.
O presidente do PDT analisou também os cenários para 2022 e o processo político eleitoral de 2020, que deve ter as eleições municipais adiadas para algo em torno de 15 de novembro, segundo ele.
Lupi também falou sobre eventuais alianças, da direita à esquerda, mencionando eventuais candidaturas do PT, Marina Silva, Ciro Gomes ou até Huck.
chichano goncalvez
01/07/2020 - 21h03
É Todo dia alguem vem na imprensa e denuncia a quadrilha Bolsonaro. Hasta quando compañeros ? Será que passaremos a conviver com bandidos, quadrilhas, gangsters, mafiosos ?