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Governadores cobram mais do Executivo sobre pandemia

Os governadores do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB-ES), e do Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM-MT), pediram mais coordenação e liderança do governo federal no combate à pandemia do novo coronavírus. Os pedidos aconteceram no âmbito de uma audiência virtual da comissão mista do Congresso que acompanha ações do Executivo no combate à Covid-19. — Precisamos […]

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Fonte: reprodução / Agência Senado.

Os governadores do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB-ES), e do Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM-MT), pediram mais coordenação e liderança do governo federal no combate à pandemia do novo coronavírus.

Os pedidos aconteceram no âmbito de uma audiência virtual da comissão mista do Congresso que acompanha ações do Executivo no combate à Covid-19.

— Precisamos de uma articulação mais presente e mais próxima, uma liderança para o país. A interinidade do atual ministro da Saúde, por exemplo, gera instabilidade. Além disso, trocar três ministros em um período tão crítico da história da saúde pública brasileira não é algo razoável. Espero que o governo possa pacificar isso. — opinou Mendes.

— O comportamento do presidente deixa dúvida na cabeça das pessoas. Além disso, há uma politização da pandemia, aliás, tudo está sendo politizado no Brasil de hoje. O ideal seria seguirmos outros países, com a coordenação central para que os entes federados estivessem juntos nesse enfrentamento, enviando à população a mesma mensagem: distanciamento social, isolamento e uso de máscara.  — complementou Casagrande.

Casagrande defendeu ainda a emissão de mais papel moeda como medida de combate à crise.

—  Os efeitos econômicos são muito fortes, vamos precisar continuar tomando medidas de redução do impacto da pandemia . Os estados têm um papel, mas um papel  secundário, porque quem tem poder de emitir moeda e aumentar déficit é a União, o poder central. Eu não tenho, meu dinheiro acabou, acabou. Essa união é importante que aconteça pela dimensão do impacto da pandemia no nosso país — explicou.

Já o terceiro governador a participar da audiência, Waldez Góes (PDT-AP), do Amapá, lamentou o atraso inicial na articulação para o enfrentamento da crise. 

— As coisas foram muito demoradas. A bem da verdade, por quase 60 dias os estados individualmente tiveram que adotar uma série de providências para fazer o enfrentamento à covid — reclamou. 

— Temos aí uma realidade dura. Os preços explodiram e os administradores estão com medo de comprar para depois responderem eternamente por ação de improbidade. Isso cria um ambiente muito hostil e que depõe contra o interesse de tomar providencias contra a população — avaliou Mauro Mendes.

No fim da reunião, o presidente da comissão mista, senador Confúcio Moura (MDB-RO), anunciou que o próximo encontro do colegiado entre deputados, governadores e prefeitos está marcado para terça-feira (30), às 10h.

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Comentários

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Flora

26/06/2020 - 10h46

Cearà, Pernambuco, Maranhao, Espirito Santo, Bahia…com os comunistoides ao pode e a pandemia bombando.


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